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Sweetener

Ser feliz com adoçante!

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25
Mar19

Visitar Frankfurt em 3 dias

Dizem que o que é bom acaba depressa e é verdade. Mas quando conseguimos aproveitar praticamente cada minuto, esse sentimento muda completamente. 

 

Quando eu e a Maria mais nova decidimos fazer esta viagem, as primeiras preocupações foram encontrar o melhor voo e um bom hotel. Depois de alguma pesquisa e contas feitas, percebemos que apesar de estarmos mais perto do Porto, ficava mais económico viajar a partir de Lisboa. Assim, por questões de fazer render o tempo, apanhámos o primeiro voo de ida e um pela hora de almoço na vinda. A companhia aérea foi a TAP. Tínhamos um voo às 6h55 que acabou cancelado e recolocaram-nos no das 8h25, com chegada a Frankfurt às 12h35. É um voo relativamente curto - 3h de viagem (São quatro, pela diferença do fuso horário). O aeroporto de Frankfurt é ridiculamente grande. Da última vez que lá aterrei, não tinha tido tanta perceção disso. A informação está bem disposta, sempre com inglês e em alguns locais até francês. 

 

Nas pesquisas feitas pré-viagem, percebemos que há imensos transportes, não propriamente baratos. Mas, existe o Frankfurt Card e o Rhein-Main Card. São como passes com um extra de terem descontos nos principais museus e atrações da cidade. O primeiro é apenas para Frankfurt, incluíndo o trajeto do aeroporto, o segundo é para toda a zona dos rios Rhein e Main - inclui Mainz, Wiesbaden, Friedberg e mais umas poucas. Ambos os cartões existem na forma individual e na forma de grupo, o Frankurt para um dia ou dois dias, o Rhein-Main é sempre dois. Este último custa 26€ individual e 46€ de grupo (o bilhete de grupo dá para até cinco pessoas. Mas como veem, bastam ser duas e já compensa esse). O Frankfurt Card, tabela abaixo:

 

Frankfurt Card.PNG

 

Comprámos para começar o Frankfurt Card. Pegámos nas trouxas e fomos em direção ao hotel.

 

A escolha do hotel não foi difícil. Estipulámos um valor máximo - 200€ para as três noites. Não era preciso nada chique mas com um conforto razoável. Um requisito foi ser perto da estação principal de Frankfurt. Caso nos perdêssemos, era fácil de lá voltar. Pesquisámos pela Booking, Trivago, Momondo até ficarmos com duas opções: Hotel Novum Continental ou Hotel Excelsior. Vimos as condições e ofertas de ambos e como tenho uma irmã que trabalha numa agência de viagens e tem montes de operadores com preços diferentes, reservámos no Hotel Excelsior. Fica mesmo à porta da estação, pode fazer-se o check-in às 12h e tem mini-bar gratuito, reabastecido todos os dias. Existe uma mesa na receção com bolos e bebidas à disposição durante toda a tarde, chamadas locais gratuitas e serviço de engomaria (não usámos os últimos dois). O quarto foi uma agradável surpresa, tendo em conta o preço final. Até a varanda tivemos direito! 

 

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Depois de instaladas e as malas desfeitas, fomos explorar os transportes para ir até à Main Tower. A Main Tower é um arranha céus com 56 andares, com 200m de altura. O nome deriva do rio e é o quarto mais alto de Frankfurt. O preço de adultos é 7,50€ cada, com o Frankfurt Card ficou a 6€. A vista é de tirar o ar, completamente deslumbrante.

 

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Seguimos quase sem destino até estarmos na escultura do Euro. Não há propriamente nada para ver aí mas é um ponto turístico de fotografias. Depois disto, e como já se fazia tarde, regressámos ao hotel, metemos qualquer coisa à boca e fomos dormir porque o corpo já não aguentava mais.

 

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(Ainda na segunda-feira, praticamente mal chegámos ao hotel ligámos ao nosso pai, que não pareceu acreditar que estávamos mesmo lá. Como ele tinha consultas que não podia adiar, ficámos de nos encontrar depois do almoço, no dia seguinte).

 

Terça-feira, corpo revigorado, mais um dia. Aproveitámos a manhã e fomos ao Zoo de Frankfurt. O preço de adulto é 12€, com cartão ficou a 10€. É bem maior do que pensámos. Vimos espécies que não conhecíamos, tirámos uma centena de fotografias e divertimos-nos muito.

 

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(Vi o Nemo e o rei Julião! E uma águia fotogénica  )

 

Entretanto chegou o nosso pai e fomos em direção à parte antiga, Römer. Por aí almoçámos e visitámos algumas igrejas e o Museu de História de Frankfurt. Neste, o desconto foi de 50%. Visitámos a exposição permanente por 4€ cada uma.

 

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Depois, fizemos o cruzeiro sobre o rio Main. Há de 50 e 100 minutos, partidas de hora a hora, última saída às 17h. Como só saímos do museu às 16h30, só fizemos os 50 minutos. Mais uma vez  cartão deu desconto. O preço fixo 9,90€, com desconto de 20% (7,92€). Depois disso comprámos já algumas lembranças e mais um dia passou.

 

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Na quarta-feira foi a nossa vez de ir ter com o nosso pai, então comprámos o Rhein-Main Card para poder viajar até onde ele mora. Conhecemos a zona dele, recordei os locais por onde andei há dois anos, os transportes que apanhava, a rotina que fazia. Depois de almoço voltámos e fomos à rua Zeil. A rua Zeil está para Frankfurt como a Oxford para Londres e a Gran Vía para Madrid. Fomos às lembranças doces e quando demos por ela, já é noite. Note-se que as lojas fecham na sua grande maioria às 20h. 

 

Quinta-feira, último dia. Último pequeno-almoço (todos os dias tinham variedade mas não fiquei maravilhada. Cometeram o crime de não terem croissants! E confesso que me fez, e faz, confusão alguém comer arroz e noodles ao pequeno-almoço. São cheiros demasiados fortes logo pela manhã). Já agora, a gastronomia é muito fraca, tudo à base de salsichas e comidas rápidas. Poucas opções saudáveis (ou nós é que não encontrámos). Hora de viajar até ao aeroporto, Lisboa e finalmente Viseu. Foram uns dias bons, bem aproveitados e sobretudo, bem caminhados! Assim acabou a nossa viagem. Passeámos, fizemos a primeira viagem de irmãs e uma surpresa ao nosso pai. O balanço é sem dúvida positivo.

 

Informações / Links úteis:

 

Paga-se taxa turística: 2€ p/noite, p/pessoa.

Turismo de Frankfurt: https://www.frankfurt-tourismus.de/

Frankfurt Card: https://www.frankfurt-tourismus.de/en/Information-Planning/Frankfurt-Card

No aeroporto, e em várias estações há mapas de tudo o que é transporte.

 

(Todas as fotografias são da minha autoria. A qualidade é baixa porque tive que fazer ajustes a todas elas. Mas o essencial vê-se)

 

11
Mar19

Vamos viajar!

Dentro de uma semana, por esta hora, estarei na outra ponta da Europa. Lembram-se quando nas resoluções de ano novo, falei que em 2019 iria fazer uma viagem jeitosa? Pois é, eu e a Maria mais nova decidímos ir passear, vamos até Frankfurt!

 

Corria o mês de Outubro quando falámos no assunto, assim muito por acaso. Que seria giro fazermos uma viagem as duas, uma estreia entre irmãs, ir conhecer algum lugar novo. Sempre dentro da Europa, pensamos em imensas cidades mas a decisão acabou por um consenso. Tendo em consideração que o nosso pai anda para aqueles lados, pensámos que seria uma boa opção aproveitar a deixa e fazer uma visita. Faltava escolher quando. Março, Abril, Maio, era igual. Para mim tinha que ser após Fevereiro, pois só aí ia ficar mais folgada nas contas. (Ironia das ironias, acabei desempregada antes disto tudo)

 

Então a mana disse: "E porque não apanhar o dia do pai?". E pronto, é três em um. Viagem e visita, num dia especial. Assim, vamos (já!) na próxima segunda-feira e voltamos na quinta bem tarde. Alinhámos os pormenores e as coisas, comprámos os bilhetes e pronto, temos vivido nesta ansiedade maluca há quase meio ano. Claro que, eu ter ficado sem emprego abanou-me bastante. Nunca esteve em questão abdicar desta viagem (já está tudo pago) mas tornou-se um impedimento na procura de trabalho. Empresa alguma me faria um contrato e menos de um mês depois, dar-me uma semana de férias, não é... Logo, estive este mês meio que em intermitência. Fui a várias entrevistas mas mal falava do impedimento, fechava portas. 

 

Posto isto, não sei se alguém já foi a Frankfurt. Em caso afirmativo, têm alguma sugestão de restaurantes ou sítios que devamos visitar? Obrigada 

 

08
Out15

Primeiras impressões

Cá vamos andando... Já passaram quase três semanas. A de apresentação, de introdução ao curso e praticamente a primeira semana de aulas. Aparentemente, porque o meu horário ainda está em mudanças, vou ter aulas às segundas, quartas e sextas. Não é mau, mas preferia não ter dois dias livres a meio da semana e sim, os quatro dias seguidos, tanto para questões de trabalho como para uma escapadinha a Portugal.

 

Morar nas residenciais acaba por ser bom, eu pelo menos, estou a gostar. Tenho o meu canto, onde posso estar sossegada, só moram raparigas no meu andar e, apesar de sermos todas de cursos e nacionalidades diferente, dos escassos encontros, até são simpáticas.

 

Em relação ao curso, ainda estou muito à deriva. Talvez pelo facto de não ter qualquer base em fotografia ou mesmo por não ser na minha língua materna, o que, parecendo que não, também complica as coisas. E então, porque é que escolhi fotografia? E porquê no estrangeiro? Porque não tinha média para entrar na minha primeira opção (arquitectura), porque fotografia sempre foi um hobbie, um gosto pessoal, uma actividade de tempos livres. Porque sempre gostei do inglês e sonhei com Londres. Decidi tentar.

 

Mas toda eu continuo um misto de emoções. Já não tenho aquela vontade irracional de apanhar o primeiro avião de volta a casa mas também ainda não estou como queria. Esta anormal, que está a ter a melhor oportunidade da vida dela, passa os dias a lamentar-se e a ter pena dela própria. Incrível! Mas a velha Nadine vai voltar, eu sei que sim. Só está, digamos que, ligeiramente atrasada...

 

26
Set15

Trivialidades

Nestes últimos dias, em terras de sua majestade, tenho descoberto sentimentos, reacções e estados de espírito completamente novos para mim. Tenho feito um esforço enorme para ver as partes boas da coisa, que, pensando bem, são verdadeiramente muitas.

 

Estou a viver nas residenciais que pertencem à universidade, num apartamento com 6 quartos e uma cozinha comum. Tenho um quarto, e uma casa-de-banho que não tenho que partilhar com ninguém! Na cozinha, cada uma tem um armário com tranca sabendo assim, que nunca me vão roubar comida. E falando em comida...

 

Quero a gastronomia portuguesa de volta! Quero os produtos portugueses de volta! Se vos disser que ainda não encontrei nada como salsichas ou mesmo atum? E melhor: estou há meia semana sem beber água, nem leite em condições. E eu sou tão fã destas duas coisas! São, a contar com o meu amado e fiel amigo ice tea, as únicas coisas que eu bebo! Únicas! Preciso desesperadamente de encontrar uma loja que venda leite Mimosa, ou água de Luso! 

 

Só para saberem um bocadinho mais, ontem fui ao IKEA, loja que visitei pela primeiríssima vez em toda a minha vida. E deixem que vos diga: não sei se é pelo facto de a moeda ser diferente, mas achei a maioria dos produtos absurdamente cara! Mesmo assim, lá acabei por trazer umas toalhas e umas coisitas para a cozinha, porque apesar de ter tido direito a 23kg de oferta na TAP, toda a gente sabe que nunca dá para tudo.

 

Tendo sido este post, todo ele uma mistura de coisas, publicidade incluída, quero só acrescentar que amanhã vou passear para Oxford o dia todo!

 

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(imagem retirada da internet)

 

Venham daí!

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