Não podia deixar de vir até aqui, no último dia deste ano de 2019.
Foi um ano de reviravoltas, uma montanha russa de emoções. Um ano de provações, pessoais e profissionais. Um ano de superação, de muitas batalhas vencidas e tantas outras guerras perdidas. Tudo aquilo que tomei como certo em 2018, 2019 mostrou-me que tinha melhor para me dar.
Voltar a estudar, depois de um desemprego totalmente inesperado, foi sem dúvida a melhor decisão deste ano. Uma decisão arrojada, muito arriscada em termos financeiros. Mas, com muito esforço, concluída com sucesso. Não só pelo aumento das minhas qualificações como pela enorme carga que conhecer pessoas novas provocou na minha vida.
Terminei uma relação que me fez/está a fazer renascer das cinzas. Reforcei laços, criei novos. Percebi que tenho um grande suporte e que não tenho de ter vergonha alguma por ter que recorrer a ele. Parei de alimentar a personagem que criei e comecei a viver. Por mim, pelas minhas ambições, pelos meus sonhos. Sejam eles poucos ou muitos, ambiciosos ou meramente realistas. Assumi a minha opinião como sendo a mais importante e estou a aprender a distinguir aquelas que devem ser tidas em conta ou simplesmente descartadas. É um trabalho contínuo, um investimento pessoal. Um processo moroso mas tão, tão compensador.
Bem vistas as coisas, 2019 foi um bom ano. Um ano de mudanças. Que 2020 seja a minha folha em branco. E que continuem todos por aqui, a ver-me escrever esta história! Bom ano!
Quase sem dar por ela já lá vão dois anos, 731 dias disto.
Desejo antigo que a preguiça nunca me tinha deixado concretizar. A 3 de Março de 2015, um dia em que o sol me entrava pela janela, disse para mim mesma que estava na altura e finalmente, aderi a esta plataforma maravilhosa onde tenho sido tratada com imenso carinho.
Durante todo este período passei por fases bastantes diferentes da minha vida. Algumas traduziram-se em ausências e outras em presença constante. Foram chegando novos utilizadores, criados novos blogues, novos seguidores, novas descobertas e novas alegrias. Houve porém também desistências, blogues que seguia desde os primórdios e que pura e simplesmente desapareceram sem nunca virmos a saber os porquês.
Partilhei convosco a, pensava eu, melhor experiência da minha vida. Mudei-me para Londres, aos 19 anos, para ingressar na universidade num curso que eu pensava amar mais que tudo. Desisti depois de trinta longos dias, marcados pelo choro constante e pelo grande sofrimento interior. Houve palpites e julgamentos de todo o lado, de todo o tipo. De pessoas que eu já esperava e de outras que me apanharam completamente desprevenida. Hoje, é um assunto que parece nunca ter existido. Caí numa espiral auto-destrutiva da qual a minha mãe fez muita força para me tirar. Fui obrigada a sair de casa e a fazer algo de útil para a minha vida. Acabei assim, a entregar currículos e trabalhar na sapataria onde permaneci um ano. As melhores coisas que trouxe desse trabalho foram, para além da experiência, a consciência do que tolero ou não a uma entidade patronal e claro, o meu Doce! Despedi-me e decidi começar 2017 no estrangeiro. Os planos iniciais saíram um pouco furados e cheguei à conclusão que, apesar de existirem muitas coisas boas, não é uma opção de vida compensatória para mim nem para o meu futuro.
Ao longo destes dois anos, o balanço que faço é positivo. Tenho conseguido nestes últimos meses dedicar mais tempo ao meu cantinho, coisa se te tem traduzido em comentários, novos seguidores e visualizações. Durante a existência, fui destacada por duas vezes, nos primeiros meses pelo voluntariado e recentemente pelo desabafo. O post que mais comentários reuniu foi relacionado com a empresa que me 'levou' para Londres e a paixão da minha vida. Atingi recentemente o pico de visitas e visualizações com o segundo destaque. Tenho três rubricas ativas: Aquele momento em que... , Doçuras e Viver na Alemanha. Fazem parte do meu espaço 45 seguidores, um terço dos quais se juntaram nos últimos meses. Não sou uma bloguer de sucesso. Mas estou muito feliz e satisfeita com o resultado atual e com a evolução feita.
Obrigada a todos os que estão desse lado e tornam tudo isto possível: à equipa Sapo, aos leitores diários, aos ocasionais, a todos os que passam por aqui de lés a lés. Quanto a ti, querido blog, espero que continues a existir e a acompanhar todas as pequenas conquistas da vida desta jovem que sonha mais do que aquilo que deve. Desejo que continues a crescer por muitos mais anos!
Hoje, como o mundo inteiro sabe, comemora-se o dia da criança. Dia esse, em que os meus pais já me souberam fazer muito feliz. Ainda assim, há quem nos ligue, depois de quase um mês sem dar sinais, a felicitar-nos pela celebração em questão. Fui, sou e acho que serei sempre criança.
Mas há outro marco, paralelo àquele que todas as famílias estão a celebrar... Hoje, faz exactamente um mês que mudei o meu estado civil. Não me casei, não, mas deixei de ser/estar solteira. É verdade... Parece que os meus desejos de ano novo deram frutos, depois de tanto tempo à espera de alguém decente.
Como vos adiantei anteriormente, é um colega de trabalho. Mais velho do que eu, a quem comecei a achar piada depois de sentir que havia interesse. Fomos-nos conhecendo, saímos, partilhámos sonhos e ambições até que cheguei à conclusão que ele era, e é, exactamente 'aquilo' que eu procuro.
E que seja um primeiro de muitos!
Um excelente dia da criança a todas as verdadeiras crianças e não só.
Porque no íntimo do nosso ser, sê-lo-emos eternamente.
... me destruíram os sonhos, e me disseram que aquele que toda a minha vida apelidei de queijo incomparável e maravilhosamente perfeito que vem na lasanha, é afinal molho bechamel.
Parece que hoje, é o último de 365 longos dias que 2015 nos trouxe. Foi um ano de muitas coisas, sejam elas catalogadas como insignificantes ou com uma maior dimensão.
Concretizei o desejo de ter um blog, onde com maior ou menor assiduidade, tento partilhar o que de mais relevante se passa na minha vida ou na dos que me rodeiam. Consegui o meu primeiro emprego, que me trouxe muitas coisas boas. Apaixonei-me, depois de tanto tempo, por um miúdo que não me deixa fazer parte da vida dele. Percebi que não tenho amigos. Emigrei, ingressei na universidade e desisti. Senti e vivi uma amostra do que é a depressão. Encontrei uma tábua de salvação chamada mãe.
Fui feliz e infeliz. Cumpri desejos e falhei outros tantos.
Para 2016 preciso de tudo aquilo que digo que não quero. Preciso de tudo aquilo que qualquer pessoa precisa. Saúde, diferentes tipos de amor e sobretudo concretização pessoal.
Bom ano para todas as pessoas que visitam o meu cantinho e para toda a blogoesfera em geral. Que 2016 traga tudo o que 2015 não permitiu.