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Sweetener

Ser feliz com adoçante!

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Ser feliz com adoçante!

03
Mar22

Primeiro ponto : o AMOR!

Estive a fazer uma pequena pesquisa aqui pelo blog para perceber exatamente onde tinha parado de vos falar com detalhe da minha vida e das minhas pessoas / ocupações. Percebi que já foi há algum tempo, nomeadamente depois de o meu anonimato ter sido novamente descoberto e me ter deixado domar pela procrastinação, cuja culpa vou atribuir ao bichinho Covid que fez parecer que estes dois anos, foram apenas dois longos e intermináveis dias.

 

Da última vez que elaborei minimamente um post, deixei no ar a ideia que muitas coisas já tinham mudado na minha vida. E mudaram, efetivamente. (E já voltaram a mudar, mas fica para as cenas dos próximos episódios ). Bom... Reencontrei dois amores que, como diz o Marco Paulo, "em nada são iguais". Hoje vou falar-vos de um deles: o meu Euromilhões, o P.

 

O P. não apareceu na minha vida por acaso. Já nos conhecíamos. Trabalhámos juntos em dois mil e troca o passo, quando decidi parar o meu percurso académico durante um ano, de modo a juntar algum dinheiro para a aventura que se seguia, Londres (desfecho esse que já todos sabemos).

 

A nossa dinâmica era incrível e fazíamos uma equipa do caraças! A determinado ponto, acabei por ficar de beicinho mas ele, não me ligou nenhuma. Até que... O mundo nos traz a pandemia. E num aborrecimento pegado, ele responde a uma história minha no Instagram. Confesso que inicialmente, não achei piada nenhuma. Foi muito avassalador e a abordagem um tanto que brusca - falou para mim com a mesma confiança que tínhamos de há cinco anos antes e a minha vida, que acabara de dar uma grande volta, não lidou bem com tal investida.

 

Depois de algumas conversas a atualização mútua dos últimos anos das nossas vidas, combinámos um café para assim que o mundo ficasse minimamente normal. Aconteceu no verão de 2020. Fui uma chata e vomitei a minha vida sentimental e laboral quase toda e o pobre coitado ouviu e calou-se. Nunca mais me liga - pensei eu, mas não me podia ter enganado mais.

 

As conversas tornaram-se regulares, o conteúdo passou efetivamente a ser conteúdo e comecei a apreciar a companhia daquele ser, do sexo masculino. Até que ele torna claro o interesse em mim... Sai demónio! Não quero nada disso na minha vida agora, tudo menos isso! E desliguei.

 

Conversa puxa conversa e entre amigas, uma pessoa vai falando. Até que naquele primeiro jantar, o tão esperado reencontro e retoma de vida social no verão de 2021, uma delas, comenta à boca cheia depois de o ver que "Se não queres tu, quero eu!". Sem prensar, respondi prontamente que vi primeiro! E depois dessa avaria, fiquei a remoer no assunto até perceber o porquê.

 

Percebi eventualmente e decidi dar a mão à palmatória, juntamente com uma oportunidade ao moço. E acreditem que não poderia ter tomado melhor decisão ou feito qualquer outra escolha. Sem dúvida, que ele é a chave do Euromilhões que eu sempre quis ganhar.

 

03
Nov19

Escolher ser (mais) feliz

Nos últimos meses tenho andado meia apagada por aqui. O fim das aulas do curso que estou a tirar, o início do estágio, tudo isto misturado com outros fatores, têm me impedido de viajar até aqui, de vos ler, saber da vossa vida e trocar ideias convosco. Têm sido semanas mais intensas que o habitual e no meio disto tudo, tenho vindo a acumular coisas e coisas para vos contar mas a gestão diária tem sido meio complicada e não me tem permito atualizar-vos.

 

Posto isto, hoje vou contar-vos a maior reviravolta que a minha vida deu: separei-me.

 

Foi uma decisão tomada com precaução e muito bem pensada. Chegámos à conclusão que não queríamos as mesmas coisas no futuro e ao invés de insistir em algo que não iria funcionar, optámos por colocar termo à nossa relação a tempo de conseguirmos ficar amigos.

 

Apesar de ter sido uma decisão mútua, eu estive mais determinada nesta mudança. Cheguei à conclusão que toda a gente sabe mas que eu teimava em não querer interiorizar: o amor só não chega. Por muito que se tente, por muitas pontas que se ate, assuntos que se esqueçam, a mágoa fica. E chega um dia que decidimos. Decidimos que vemos aquela pessoa como um amigo e não como um companheiro. Decidimos que queremos algo diferente do que aquilo que temos tido. Decidimos e aceitamos que não é uma derrota terminar uma relação longa mas sim um ato de coragem. Coragem para mudar, coragem para assumir que não se estava bem. Coragem para enfrentar todas as pessoas que vão falar, julgar e dizer "Mas pareciam tão felizes!". 

 

Eu decidi e escolhi ser (mais) feliz. E estou tão orgulhosa disso! 

 

12
Out18

Desafio - 52 Semanas

52.0.JPG

 

Semana 41: As coisas mais difíceis num relacionamento amoroso são...

 

Este tópico tem muito que se lhe diga... E eu ainda preciso de aprender tanto!

 

- A compreensão. Devia ser natural mas tem alturas que acaba por não o ser. Julgamos nos mal compreendidos quando, se pensarmos bem, também não somos compreensivos. É mais difícil do que parece colocar-se no lugar do outro, com outras circunstâncias. Devemos fazer um esforço.

- A divisão de tarefas. Por muito que já tenhamos conquistado, ainda existe a ideia que a mulher tem que tratar da casa, fazer as refeições, cuidar dos filhos. Fico muito triste quando digo de peito feito que o meu Doce partilha as tarefas domésticas comigo e levo gozos. Porque um homem não deve nem tem de ajudar. Ajudar, sabem. Porque é só a mulher que suja...

- A expectativa. Temos tendência a colocar las bem la no alto, achar que vai ser um conto de fadas. É um erro crasso. Se formos realistas quanto ao que esperar, seremos bem mais felizes.

- As finanças. Sem dúvida, o que leva muitos casais a deixarem de o ser. A parte financeira é um problema, sobretudo se os dois não virem o dinheiro da mesma maneira. Provoca muitas discussões e desentendimentos. Porque não auferem do mesmo, porque não poupam da mesma maneira, porque não pensam no futuro... É demasiado extenso este ponto.

- Os planos. Muitas vezes entramos numa relação sem fazer as perguntas básicas. Se querem casar, ter filhos. E mesmo quando se fazem, como pode uma pessoa dar uma resposta acertada quando não sabe no que aquilo pode dar? Porque a vida muda, e de repente, podemos perceber que afinal aquilo que sempre quisemos, já não queremos. Ou pelo menos não com aquela pessoa.

- A família. Nem sempre somos recebidos como esperamos pela família da nossa cara-metade. Coisa que acaba por ser tema de conversa, provocar atritos porque afinal, família é família...

 

Pronto, acho que é isto 

 

17
Fev18

Será que o amor só, chega?

Esta é uma pergunta que tenho feito imenso nas últimas semanas. Embora a frequência com que a faço seja constante, ainda não consegui ter uma resposta suficientemente satisfatória.

 

Passo a vida a esconder os meus problemas, as minhas dúvidas, as minhas questões. Tenho medo, vergonha ou receio que mais cedo ou mais tarde, as minhas fraquezas e falhas sirvam como arma de arremesso. Este medo existe e está demasiado enraizado em mim, porque toda a vida foi assim. Com maior ou menor frequência, vem sempre meia farpa de algo que já lá vai. 

 

Depois de tanto, confiar tornou-se uma coisa demasiado difícil para mim. Já não sou a mesma rapariga ingénua e doce que era há bem pouco tempo. Muita coisa mudou em mim ao longo dos anos, e muita coisa ainda certamente irá mudar. Tornei-me insegura e tenho muito pouca auto-estima. Não me valorizo, não reparo em mim, não me elogio, não me aprecio.

 

Deixei de ter aquela alegria no rosto, aquele brilho no olhar. Deixei de me sentir viva. Faço as coisa porque tem que ser, porque é a rotina, porque é a vida. Londres deixou em mim marcas irreversíveis. Marcas que mesmo depois de tanto tempo, não consigo apagar ou atenuar. Desde aí, a minha vida mudou completamente. Deixei de ser eu. Deixei de ter vontade, deixei de gostar intensamente das coisas como gostava antes. Perdi a coragem, perdi a essência.

 

Aos poucos tornei-me uma pessoa mais fria, fechada. O choro virou rotina, a vontade de desistir esteve presente em dias verdadeiramente maus. Pedi ajuda e fui gozada. Limitei-me a existir.

 

Fui obrigada a ir trabalhar e o trabalho ajudou. Pouco tempo depois, o Doce esbarrou na minha vida e soube que ele a ia virar de pantanas. Percebi que tal como eu, ele usava uma máscara. E essa máscara começou e despertar coisas em mim. Relembrou-me o que eram sentimentos como a atração e o gosto. A vontade de querer conhecer. A vontade de querer sentir-me viva.

 

Vivi sempre para os estudos e nunca fui muito bem sucedida no campo amoroso. Quando alguém se interessou por mim, fiquei cega. Fui atrás que nem uma pateta, burra que nem uma porta. Foi uma relação psicologicamente marcante, de ano e meio, que terminou via SMS. Fui ridícula e pedinchei-lhe amor. E após entender que merecia melhor, segui em frente. 

 

Após quatro anos, quatro anos em que vivi bem comigo mesma, apareceu ele. Tagarela. Nitidamente mais velho, mal eu imaginava o quanto... Foi demasiado tarde quando soube, e acabei por lhe cair nas graças. Voltei a abrir-me ao amor. 

 

Vivi intensamente, fizemos tudo muito rápido. Cama, amigos, família. Tudo. Tornou-se um dado adquirido, embora ambos soubéssemos que havia um imenso caminho a percorrer. As nossas feridas estavam ainda demasiado abertas e sabíamos que mais cedo ou mais tarde ia dar asneira.

 

E deu... Finalmente consegui que ele confiasse em mim, mas não estava preparada para aquilo que ouvi. Foram demasiadas coisas ao mesmo tempo, demasiadas emoções e revelações. Demasiadas opiniões, demasiados bitaites. A minha ansiedade, esta vontade estúpida de querer tudo para ontem pode ter acentuado o lado negativo. Como se luta por algo que achamos valer a pena, quando percebemos que por trás dos sorrisos, 80% do mundo está contra esta relação? Como é que duas pessoas completamente diferentes lutam para continuar juntas.

 

Mas numa altura em que me falta a esperança apenas me pergunto: será que o amor só, chega?

 

11
Jan18

A perda de confiança

Ontem descobri que alguém muito próximo me mentiu.

 

Mentiu mesmo e envolveu algo que eu acredito tão depressa não conseguir perdoar. Estou preocupada, principalmente porque sinto que não sou capaz de voltar a confiar. E sendo a proximidade que é... Sem confiança, não pode haver relação. Não sei se espero que a pessoa tenha a consciência e consideração de vir falar comigo, se deixo completamente passar ou se vou ter com ela e a confronto. Embora eu saiba que se a for confrontar, vá ser muito feio...

 

Ajudem-me... Por favor. Obrigada

 

Venham daí!

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