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Sweetener

Ser feliz com adoçante!

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Ser feliz com adoçante!

23
Jan18

Como interpretar?

Pensei se deveria falar sobre o que vou aqui. Primeiro porque é um tema sensível para mim, depois porque não posso ser completamente transparente, e ainda porque não sei se é o certo.

 

Tenho um círculo de amizades muito pequeno e como tal, todos os que fazem parte dele são pessoas próximas. Muito próximas aliás, de modo a que qualquer alegria, tristeza, mentira ou verdade me afete de uma forma intempestiva, mesmo que desnecessário por vezes.

 

Verdade é que, todos temos assuntos que ficam apenas connosco. Todos temos atitudes que mais ninguém compreende. Todos temos fantasmas e todos temos medo e receio de voltar a errar.

 

Ao mesmo tempo que compreendo, pergunto: com que legitimidade? Quero dizer, como podemos continuar a ter segredos com determinadas pessoas? Como podemos mentir e esconder, fazer algo que sabemos que muita gente vai desaprovar? Como podemos ter atitudes, para além de prejudicais a nós, a quem nos rodeia? E como podemos, mesmo assim, depois de todos os avisos, continuar como se nada fosse? Estarão as pessoas demasiado doentes para ter a consciência do que estão a fazer? Estarão a por nos à prova, a ver até onde somos capazes de ir/aguentar? Ou estarão apenas a optar pelo caminho mais fácil que é desistir?

 

Estou a ler o que escrevo e sinto que estou a andar às voltas, que não faz sentido aquilo que digo.

 

Cada vez que alguém entra neste círculo, uma das coisas que não é negociável é a sinceridade. A confiança, base de tanta coisa, é fundamental. A verdade, tem um valor incalculável para mim.

 

E então entro num dilema... Se num lado acabei de saber uma grande verdade, por outro, sei que me mentiram à grande e à francesa. Se por um lado fizeram finalmente aquilo que sempre quis (abertura, desabafo, confiança), por outro, não vejo qualquer vontade de melhorar, de corrigir. E o pior? É que não me sinto propriamente melhor por saber o que a pessoa me escondia. Só consigo focar-me na mentira e questionar toda a verdade. O que é que terá sido verdadeiro afinal? Será que foi alguma coisa verdadeira sequer? E o que devo fazer? Achava eu que era apoiar, mais uma vez colocar-me em segundo lugar, aguentar as minhas dores e 'salvar' a pessoa. Mas e quando a pessoa não quer ser ajudada, como se lida com isso?! Quer dizer, já se está a fazer um esforço enorme para manter e do outro lado, recebe-me uma ingratidão incomparável.

 

Acho que não fez sentido algum o que disse. Mas se algum de vós percebeu, pode ajudar-me? Desculpem a paranóia mas... Se não forem vocês, não tenho mais ninguém a quem recorrer... 

 

30
Jun17

Pessoas com sorte

Sou uma sortuda e nem sabia... Possuo a infeliz qualidade de me agarrar a tudo o que é negativo enquanto o que é importante fica de parte. Tenho tanta coisa boa que devia dar graças por ter... Todos temos um pouco desta qualidade, certo? Aquilo de querer sempre mais, querer que tudo esteja nos parâmetros que achamos corretos, que idealizamos. Ter todos os I's com pontos.

 

E porquê querer mais quando o que temos chega tão perfeitamente? Passo a vida a questionar tudo. Aquilo que tenho, o que não, o que devia ou não devia ter. Questiono porque tenho o pai que tenho mais a porcaria de família paterna que me saiu na rifa, por exemplo. Porquê?!

 

Não aceito e revolto-me, mato-me interiormente para nada! Tudo, porque durante anos vi a coisa da perspetiva errada. Tudo, porque durante anos tentei mudar coisas e pessoas que não podiam ser mudadas. E afinal sempre tive de um outro lado gente tão boa... Tios, primos, avós. Quase tudo gente que se preocupa, que está presente e que ajuda quando é preciso. Porque será que nunca vi com olhos de ver? Porque é que nunca me contentei com meia família?

 

Porque até agora, achei que tinha meia família quando na verdade é essa meia que importa.

 

Venham daí!

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