Hoje venho aqui partilhar a experiência feita depois de ver vários truques e dicas nos livros do Pedro Andersson, que tem a rubrica Contas-Poupança, na SIC. O primeiro teste foi saber qual o melhor (mais barato) papel de cozinha que está no mercado.
Não vale a pena estar a esconder as marcas, porque quem conhece, saberá quais são. Sou consumidora de todos os supermercados num geral. Claro que, sendo uns mais perto de casa que outros, tenho aqueles onde faço as comprar maiores. Habitualmente, é no Continente. Por isso, as amostras a seguir serão de produtos desse estabelecimento.
Selecionei apenas dois produtos pois, além de serem os que uso mais frequentemente o telemóvel decidiu morrer e não deu para continuar a sessão fotográfica:
- Rolos de Cozinha brancos, 4 Unidades, (1,29€)
- Rolos de Cozinha Compactos, 2 Unidades, (1,09)
Levei ambos até às balanças e o peso é o mesmo: 350g. Vai daí que, serem dois rolos ao invés de quatro, não significa absolutamente nada pois a quantidade em papel é exatamente a mesma. Para quem gosta de fazer ainda mais contas, ficam os preços ao KG: 4 rolos (3,69€/KG) versus 2 rolos (3,11€/KG). Logo, compensa a embalagem de dois rolos, uma vez que se poupam 0,20€ direto, porque pesam o mesmo, mas a segunda opção é 0,58€/KG mais em conta.
Pode parecer pouco, mas são estes poucos juntos que fazem muito. Experimentem o mesmo processo quanto ao papel higiénico, por exemplo. Até pode ficar alguém a olhar-vos de lado, por estarem a pesar papel. Mas o que conta é a nossa carteira, e como diz o ditado "Cada um sabe das suas". Comprar informado, é uma bênção. Experimentem!
(Isto não é publicidade paga. Como digo em cima, Continente porque é onde vou com mais frequência)
Um mês além fronteiras. Longe dos meus amores, da minha família, da minha casa, da minha cama, das minhas ruas, dos meus lugares... De todas as coisas que me faziam tão feliz e agora fazem tanta mas tanta falta... A curiosidade de tentar, de experimentar coisas novas, o facto de estar desempregada, ter aqui quem me desse a mão, tudo isso foram fatores que me fizeram vir. O plano era ver o que achava e caso me agradasse, trazer o Doce começar a nossa vida aqui.
Vendo bem as coisas, as conclusões a que cheguei são:
1. As casas têm imensas condições de aquecimento. Mas custam um balúrdio.
2. As pessoas vivem as suas próprias vidas. Mas há sempre um português a meter o nariz.
3. A rede de transportes é o que mais me fascina. Mas a condução para mim, tem outro encanto!
4. Os ordenados parecem excelentes, mas avaliando todas as despesas vai dar ela por ela.
E como disse anteriormente, se não for para se poupar, porquê sair de ao pé dos nossos...?
5. De que me serve ter o fim-de-semana livre, se não tenho com quem o passar?
Mesmo futuramente com o Doce, mãe é mãe, e todos sabem o que ela significa na minha vida.
6. Há coisas que nunca vão mudar, e eu tenho teimado em não aceitar isso, e tentado mudar as coisas mas já me cansei de o fazer e por isso, está na altura de um ponto final.
Mesmo assim, vou fazer um esforço e cumprir o contrato que assinei.
São seis meses, e um já lá vai. Só faltam cinco. Já só faltam cinco...
Toda a minha vida fui organizada e muito metódica. Sempre me impus limites e objetivos a cumprir, com diferentes tipos de recompensa: estudar e ter boas notas, para não desiludir os meus pais; ser boa filha por um dia esperar receber essa retribuição, o mesmo serve para namorada, irmã, entre tantas outras coisas que agora não me vêm à mente. Gosto de ter tudo planeado, tudo debaixo de rédea curta. Saber que tenho sempre uma margem. Se quiser comprar uns doces, poder. Se quiser ir passear, poder. Se quiser muito aquela peça de roupa, poder. Se quiser não fazer nenhum durante um tempo, poder. Resume-se tudo nisto: fazer para poder.
Sempre organizei o meu dinheiro de forma muito rigorosa, aplicando-me castigos quando deixava o orçamento escorregar por qualquer que fosse o motivo. Verdade seja dita, morava com a minha mãe, o que me permitia uma gerência limpa e clara, e consequentemente uma boa margem de poupança. Tudo a planear o futuro (talvez seja esse mesmo o meu problema). Estou sempre a pensar em longo prazo: quando quiser ir morar sozinha, ou junta, onde vou ter dinheiro para isso? E o casamento, pagar-se-à sozinho? Os filhos, a vida em si, o funeral?! Ok, estou a pensar muito lá longe mas não é verdade que é o que temos mais certo...?
Gosto de discutir, de ter divergências de opinião, de confrontos, de pessoas que disponham de temas interessantes, que me dêem luta, vontade de contra argumentar. Tenho aquele vício de achar que tem de ser tudo "à minha maneira". Gosto de ter razão, gosto de ter a última palavra.
Serei só demasiado maníaca, ou maníaca pelo controlo...?