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Sweetener

Ser feliz com adoçante!

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Ser feliz com adoçante!

05
Fev22

Um regresso programado

Ok, talvez não tenha sido necessariamente programado mas pensado. Planeado!

 

Tanto aconteceu desde Agosto e tanta volta deu a vida desta menina que tem prometido voltar mas que nunca volta efetivamente. Aconteceu tanta coisa, tanta! E todas, ou quase todas tão, mas tão positivas! A forma como encaramos a vida, tem de facto influência. As nossas decisões, escolhas - o nosso instinto! Que tantas vezes esteve certo e (infelizmente) decidimos ignorar.

 

Comecei e encerrei ciclos. Desenterrei amores e revivi paixões. E está finalmente na hora de retomar esta parte de mim, que já me salvou de tanto! Vou organizar-me, perceber o que está pendente e ver quem ainda por aqui está ou quem de novo chegou. E vou contar tudo, tudo!

 

Sapo, a Sweetener voltou! Bom fim-de semana a todos! 

 

23
Fev17

Coisas que nos alegram a alma

Há coisas que fiz há já tanto tempo que parece que foram todas numa outra vida.

 

Nomeadamente desporto. Não falo daquele desporto que assusta só ao ouvir a palavra e faz transpirar e ficar cansado só de se pensar no assunto. Não, não é desse. Falo daquele desporto que nos aqueçe a alma. Aquele que se faz com tanto gosto que nem custa, nem dói. Que nos traz sensações de leveza tão boas e agradáveis, que nos rejuvenesce a alma por completo.

 

Eu já fiz uma coisa assim na minha vida, e se pensar bem, nem sei porque deixei de fazer.

 

Sendo viseense, desde cedo que pude apreciar o calor de uma pista de gelo. Algo que me fascinava tanto que eu nem sabia explicar porquê. Como todos nós, já tive muitas primeiras vezes de um leque tão variado de coisas e posso assegurar que patinar, foi sem dúvida, dos momentos mais marcantes da minha vida. De tal forma, que quis saber mais.

 

Rapidamente ganhei ídolos e me apaixonei pelo desporto, pouco ou nada falado em Portugal. Senti muitas vezes inveja e até raiva por não morar noutro lugar, como na América, onde pudesse dedicar a minha vida a tal, mas lá acabei por aceitar que tinha que ser assim.

 

Entre atrasos nas obras, o novo Palácio do Gelo abriu oficialmente algures em 2008. Muito na brincadeira, comecei a frequentar a pista, aos fins-de-semana, esporadicamente, com a minha irmã ou alguns colegas. Rapidamente conheci um professor, responsável pela pista que me ia dando dicas entusiasmado por eu estar entusiasmada com aquilo. Anos mais tarde, em 2011 salvo erro, fui convidada a integrar uma pequena equipa que iria proporcionar pequenos espetáculos ao público como forma a publicitar a pista. Claro que sim, era tudo o que mais queria!

 

Depois de alguns meses de treinos, quis ter os meus próprios patins. usar os que eram também do público dificultava nalguns sentidos e nada como ter uns que só os nossos pés calçam. Juntei algum dinheiro e consegui uns em segunda mão por uma pechincha! Caí da primeira vez que os calcei, tal era o entusiasmo que ao entrar na pista, me esqueci que aqueles, já eram profissionais.

 

Fui tão feliz nesses dois anos que o grupo durou. Acabou, porque havia uma equipa que pagava mensalidade para patinar, e ao saberem que nós, onze miúdas andavam a aprender o mesmo que elas mas de borla, reuniram esforços juntamente com os pais e conseguiram depois de alguns dias acabar com tudo. Com menor frequência, continuei a ir patinar. Nada era como antes pois para além de ter de pagar, não tinha o privilégio de ter seiscentos metros quadrados só para mim.

 

Com a minha entrada no mercado de trabalho, toda esta paixão se desvaneceu. Falta de tempo, cansaço, tudo junto foi mais forte. Todos os dias olhava para os meus patins e pensava porque era que não tinha força para lhes dar vida novamente. Mas raramente voltei a pegar neles...

 

Sim, ainda que principiante, já fui patinadora artística no gelo.

E sim, tenho mais saudades disso do que aquilo que posso explicar.

 

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(imagem retirada da Internet)

 

Venham daí!

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