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Sweetener

Ser feliz com adoçante!

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Ser feliz com adoçante!

08
Nov19

(Re)Começar

Há decisões que por muito dolorosas que sejam, a determinada altura têm de ser tomadas. A que vos contei no início desta semana, foi uma delas. Creio que ninguém termina uma relação de ânimo leve. Há muitos fatores, muitos contras, muitos prós. A questão prende-se com ter a consciência para que lado a balança pende mais. E por muito assustador que o futuro possa parecer, temos que ter a coragem de nos colocar em primeiro lugar. 

 

Aqui, havia já uma casa, todo um projeto comum que eu acreditei ter pernas para andar. E tinha, poderia ter tido. Mas nunca estaria bem comigo mesma, nunca poderia olhar para o espelho e sentir o mesmo orgulho que sinto agora. Medo também, é claro mas principalmente orgulho.

 

Mostrei vontade de ficar com a casa e não vi essa vontade ser questionada. Demos tempo, para cada um se organizar da melhor maneira e seguirmos daqui em frente. Refugiei-me no local óbvio e tenho estado tão rodeada de amor. Mas, por muito bom e aconchegante que isso seja, a independência tem outro sabor. Estou assustada, repito e não nego. Assustada por eventualmente me vir a sentir só, cozinhar apenas para mim. Passar as refeições sozinha cheira-me vir a ser o meu calcanhar de Aquiles... Mas independência e vida adulta é isso mesmo, right?!

 

Já conversámos, definimos as contas e os valores a acertar e recebi ontem as chaves da agora, minha casa. A minha casa. Uau, sabe tão bem dizê-lo em voz alta. A vida (re)começa agora.

 

E como diz um gosto musical recente:

 

"Desculpa, eu tive de dar um passo atrás
Lembrar-me do que eu sou capaz
Tive de afastar-me primeiro 'pa amar o que eu tenho não me conformar "

 

E é tão isto! Não se conformem! Seja numa relação, seja num trabalho...

Lutem! Assusta, mas a longo prazo, valerá tanto a pena! Bom fim-de-semana! 

 

29
Jan16

E depois há colegas assim...

Nas últimas semanas, tenho sentido que todos os passos que dou na empresa, estão a ser observados com mil olhos. Talvez porque esteja na minha vez de ser avaliada como funcionária, ou simplesmente porque lhes apetece.

 

Recentemente, num dia como qualquer outro, em que fiz o turno da noite, deparei-me com uma colega que se demitia. Não disse as razões mas a verdade é que gerou alvoroço nas outras que ficaram. Com uma loja que precisava das pontas seguras, o patrão, olhou para mim e não sei lá porque alminha, decretou-me responsável de loja. Assim, sem saber nada, sem me explicar nada, e saiu. Tinha começado a fazer caixa no dia anterior. Ainda mal sabia fazer pagamentos, quanto mais segurar uma loja.

 

Mas lá se fez, não foi nada do outro mundo. Até recebi um elogio da patroa (Milagres!), quando viu através das câmaras, com toda a certeza, que eu estava um bocadinho em pânico com toda a responsabilidade que me passaram para cima. Ou por bom, ou por mau trabalho, a verdade é que tenho ficado pela minha cidade, o que em certo ponto, é melhor para mim.

 

Se ainda não vos disse, ali trabalha-se por objetivos. Não ganhamos à comissão, mas são apontadas todas a vendas de cada funcionária, para provar, num conjunto de dias se somos boas vendedoras, ou se deixamos os clientes servirem-se sozinhos.

 

Já estava a trabalhar há duas horas e ainda não tinha entrado dinheiro em caixa. Entrei em pânico, porque já sabia que, mais cedo ou mais tarde, iria receber um telefonema lá de cima a chamar-me à atenção. E quando constato que a colega da loja ao lado, estava a trabalhar bem, passei-me ainda mais. Ia ouvir pela certa.

 

Disse-lhe, num misto de emoções...

 

- Estou a fritar a pipoca Andreia, ainda não vendi nada!

- Colega, não frites as pipocas porque estás na tua hora de trabalho, não podes comer!

 

Isto tudo, só para chegar aqui. Há colegas que com coisas tão parvas, sabe-lá porque, conseguem dar ânimo. E a verdade é que depois, o dia acabou a correu bem. 

 

31
Dez15

Perspectivas

Parece que hoje, é o último de 365 longos dias que 2015 nos trouxe. Foi um ano de muitas coisas, sejam elas catalogadas como insignificantes ou com uma maior dimensão. 

 

Concretizei o desejo de ter um blog, onde com maior ou menor assiduidade, tento partilhar o que de mais relevante se passa na minha vida ou na dos que me rodeiam. Consegui o meu primeiro emprego, que me trouxe muitas coisas boas. Apaixonei-me, depois de tanto tempo, por um miúdo que não me deixa fazer parte da vida dele. Percebi que não tenho amigos. Emigrei, ingressei na universidade e desisti. Senti e vivi uma amostra do que é a depressão. Encontrei uma tábua de salvação chamada mãe. 

Fui feliz e infeliz. Cumpri desejos e falhei outros tantos.

 

Para 2016 preciso de tudo aquilo que digo que não quero. Preciso de tudo aquilo que qualquer pessoa precisa. Saúde, diferentes tipos de amor e sobretudo concretização pessoal.

 

Bom ano para todas as pessoas que visitam o meu cantinho e para toda a blogoesfera em geral. Que 2016 traga tudo o que 2015 não permitiu. 

 

Venham daí!

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