Ultimamente tenho falado muito em jogos que, de uma forma ou de outra marcaram a minha infância. Fosse o STOP, os matemáticos e um que me esqueci, mas falo hoje: o UNO.
Um jogo que me foi oferecido por uma amiga de família, devia ter uns 8 anos. Paixão pela certa, passou a ser jogo de dia a dia quando nada mais havia para fazer. Com uma lista infinita de regras, mas um entretenimento maravilhoso! Excelente jogo para ser jogado em família.
Com as viagens e mudanças, o dito acabou por se perder e não comprei outro. Nunca no meu perfeito juízo daria sete a dez euros por um. E eis que, o fim-de-semana na Figueira mudou isso. Numa loja de conveniência, enquanto procurava um íman de recordação, vi a montra de jogos... Um baralho de UNO a... Rufem os tambores... 1,50€! Ah que maravilha! Veio logo comigo!
Era mesmo o que eu estava a precisar, e tem sido um divertimento doido!
Os jogos matemáticos eram uma atividade, como o nome diz: da matemática, que se realizavam todos os anos na escola que frequentei do ensino básico. Sempre participei, desdo o 5º até ao 9º ano, e sempre saí de lá com um lugar nos premiados.
Entre os muitos jogos, há alguns que se mantém mais presentes na memória.
O semáforo, o primeiro jogo que eu conheci. É um jogo cujo objetivo se centra em juntar três peças, como no jogo do galo. Encontrei um vídeo que explica as regras de uma forma espetacular e por isso, cá esta:
Depois temos o Hex. O Hex é um campo de hexágonos, que devem ser preenchidos à vez de forma a formarem um caminho de um lado ao outro. Na falta de vídeo, este link mostra as regras.
Depois, temos o meu favorito e aquele que me sagrou campeã mais que uma vez: o ouri. Um jogo que me cativa de todas as formas e mais alguma. Muita gente joga com feijões, pedras ou aquilo que vier à mente. O objetivo centra-se em que o adversário fique sem nada. Regras bem explicadinhas aqui.
Estes eram os jogos principais dos campeonatos internos, mas há muitos outros prontos a serem descobertos e jogados. Todos eles jogos simples e sobretudo super cativantes. Ótimos para estimular a mente, possíveis de recriar em casa, jogar entre amigos ou com os miúdos. Um ótimo passatempo.
Se ficaram curiosos, ou sabem daquilo que estou a falar, dêem uma espreitadela aqui. Tem toda a informação de que possam precisar e muitos, muitos jogos para experimentar!
Durante este fim-de-semana, em que se celebrou mais uma Páscoa e onde tudo girou à volta de bolos, chocolates e amêndoas, houve felizmente muitos momentos de convívio. Entre esses, alguns que nos fazem retroceder no tempo e pensar que com pouco se fazia crianças felizes.
Joguei isto durante grande parte da minha adolescência e é um jogo que continuo a jogar nos dias de hoje. Quando a vontade não dá para mais, este jogo sempre nos proporciona alguma diversão e sobretudo puxa-nos pelo raciocínio. Estou a falar de quê? Do jogo do STOP.
(imagem retirada da internet)
Sem dúvida o jogo que mais me fez puxar pela cabeça em busca de melhor e novo vocabulário e um, que nunca mas nunca passa de moda! Aquela sensação que temos que pensar imenso e super rápido, o escrever tudo à pressa para termos o prazer de dizer STOP quando os outros ainda completam as folhas, receber 20 pontos de rajada porque os pobres adversários não tiveram tempo para preencher os espaços. Coisas simples, que proporcionam momentos de convívio, gritos de vitória, raiva por falta de memória e um som delicioso a gargalhada.
É que eu acho que sim... Vendo pelos meus amigos do facebook que ou não jogam, ou se ficam pelos cinquenta primeiros níveis. Porque a única vez que fui contactada pelo Facebook, foi por não terem mais níveis para eu passar e porque precisavam de tempo para fazer mais.
... estás sossegadinha e quentinha no sofá com o namorado e os pais dele por perto, e os dois homens presentes, saem a correr para ir apanhar um Pokémon.