... o Doce foi comprar-me um par de calças pelo qual me apaixonei perdidamente. Como não encontrou o meu tamanho, perguntou à funcionaria se não tinham mais. A moça diz-lhe:
- Temos sim, qual quer? 34 ou 36?
Como não visto nenhum desses, ele olhou-a de soslaio e pediu o meu.
Agora o meu à parte. A sério que trabalha numa loja? Onde está o profissionalismo?
"Bom dia - era aquilo que me deviam ter dito logo para começar. Sei que não entrei na vossa loja a falar francês, inglês ou qualquer outra língua. Poderia tê-lo feito mas como habitante nacional que sou, falei a minha língua materna. Já sei que não sou emigrante e que, na vossa linha de pensamento, não tenho dinheiro para gastar. É aí que começa a vossa discriminação.
Entrei e nem me cumprimentaram. Levava uma roupa demasiado simples, não foi?
Peguei num bikini e esperei que uma das duas, estando ao meu lado, tivessem a prontidão de me oferecer ajuda. Nada. É incrível que só nos dias em que eu efetivamente não quero comprar nada, me bombardeiam com tanta oferta de ajuda e tanta boa vontade em que "só experimente, não perde nada" traz sempre o propósito de uma pessoa se apaixonar ao espelho e cair na tentação.
Continuei à espera até que pela segunda vez, pedi ajuda. Aí, menina mais alta, olhaste-me de soslaio e disseste que só tinhas o que estava exposto. Pedi-te ajuda com os tamanhos e a simpatia da tua resposta deixou-me sem ar. É engraçado que do outro lado da loja, a tua colega conseguiu desencantar exatamente o modelo que eu estava à procura, numa cor diferente, no mínimo.
Fui experimentar, aparentemente contra a tua vontade e lá me decidi pela compra. Fiquei 7 minutos na caixa, á espera, para pagar. Tenho a dizer que, como cliente antiga, nunca fui tão mal atendida. Ah, espera... Esqueci-me que havia emigrantes na loja.
Por isso, meninas que não me atenderam na loja do Palácio do Gelo, obrigada pelo vosso excelente atendimento, predisposição de ajuda, simpatia e sem dúvida, capacidade de vendas.
Quem me dera poder dizer hoje à gerente que escolheu tão mal naquela entrevista."
Começou por ser Black Friday, e agora já é Black Weekend na maioria das lojas. Os descontos, são na verdade muito poucos. A confusão, é imensa. A maioria presenteou-nos com uns fantásticos 20% de desconto. Bem, eu até compreendo que se os descontos fossem maiores, havia uma grande probabilidade de haver prejuízos, mas também têm que compreender que se querem adotar as modas alheias, têm que criar descontos igualmente atrativos.
Há pouquinhos dias disse que ainda tinha a minha prenda de anos guardada. Pois foi, já não está. Ou melhor, está, mas noutras mãos. Cometi uma pequena loucura nestes dias... Não é que seja loucura loucura, porque sei que é algo que dura muito, e não se pode de todo comparar a uma imitação barata mas pronto, custa sempre... Comprei o meu primeiro perfume de marca! Foi talvez a compra que me deixou mais feliz nos últimos meses! Finalmente tenho o meu querido e adorado: La Vie est Belle!
É ainda de frisar, que, para além de estar uma confusão tremenda e cerca de dez funcionárias em loja, fui super bem atendida! Já andava a namora-lo há tantos meses e nada melhor que leva-lo agora com 20% de desconto! Já decidida ao que ia, entrei super confiante e pedi a uma colaboradora que me desse um exemplar da marca. Esta, chamou-me a atenção para o coffret, que custava exactamente o mesmo, tinha o perfume com os mesmos ml e ainda duas pequenas ofertas. Um atendimento rápido e eficaz.
Entretanto, ainda acabei por comprar uns básicos que fazem sempre falta, mas o grande momento deste fim-de-semana de pseudo-promoções, foi sem dúvida esta compra linda e maravilhosa
Hoje presenciei uma situação que me deixou bastante desagradada. Um atendimento de uma funcionária da conhecida Bijou Brigitte, ou antes, a falta de um.
Entrei na loja, acompanhando a minha irmã, que tinha o intuito de adquirir um par de brincos. Ninguém na loja. Cerca de um minuto depois, ouvem-se duas pessoas a conversar. Uma funcionária espreita para a loja e cumprimenta-nos. Volta a entrar nos arrumos e continua com a conversa. Ficámos uns bons cinco minutos na loja. Mexemos, escolhemos e voltámos a remexer. Da parte da funcionária? Nada. Entretanto, sendo eu e a minha irmã como somos - tínhamos que falar. E falámos, mas pouco mudou. perguntou, a espreitar pela porta se podia ajudar ao que levou uma resposta negativa. Fiquei com vontade de abandonar a loja, por tudo o que sei e que faço diáriamente e aquilo, estava a dar me a volta ao miolo. A minha irmã escolheu uns brincos, e dirigimo-nos à caixa. Esperámos na volta dos dois minutos, que a funcionária tivesse um bocadinho para nos fazer a conta. Enquanto aguardávamos o pagamento pelo multibanco, esta volta a dirigir-se aos arrumos para continuar a maldita conversa, e nisto já estavam 6 pessoas na loja, para além de nós!
Se eu 'adorei' isto, os meus e quaisquer patrões iam adorar ainda mais! Será que posso chamar àquela pessoa uma funcionária sequer? Deprimente.