Profissionalismo (ou a falta dele)
Hoje decidimos dar-nos um mimo e tomar o pequeno almoço fora de casa.
Fomos a uma das pastelarias mais conhecidas da cidade, a Capuchinha. Adoro ir lá, principalmente quando são necessários bolos para as festividades mas nunca me tinha sentado numa mesa, a comer fosse o que fosse.
Fiquei tão decepcionada com o funcionário. Aparentemente, dos mais velhos da casa, daqueles que já fazem parte da mobília. Primeiro, demorou imenso a vir atender-nos. Enquanto isto, houve mais quem reclamasse também da demora. Umas senhoras, nomeadamente, queixaram-se de da demora e de uma torrada vir queimada, ao que levaram uma espécie de berro do senhor dizendo "Está queimada o quê?!", entre outras coisas que nem tomei total atenção. Ou as conhecia, ou faltou o profissionalismo. Depois, abordou-nos com um "Que vai ser?", sem um sorriso, sem um bom dia. Quando trouxe o pedido, o meu copo vinha lascado na borda, o bule do chá para a minha mãe estava rachado, e bem rachado. No fim, mais um sacrifício enorme para ter a atenção dele. Conseguimos pagar, fizemos referência às falhas, que aparentemente foram bem recebidas, e ficámos surpreendidas por ser uma despesa menor do que se esperava.
Não digo que não vá voltar lá, porque muito provavelmente vou. Mas para comer lá, ou ser atendida novamente pelo mesmo funcionário, não me parece.