Pois é, continuo sem resposta à dita entrevista. Tenho vivido num turbilhão de espetativa como há muito tempo já não me lembrava. Esta ansiedade, esta esperança...
Como já passavam bastantes dias, liguei para o número que me contactou e questionei se tinham algum feedback, uma vez que ficaram de me contactar. A rapariga que me atendeu disse que a pessoa com quem tinha falado estava ausente em recrutamento e que iria anotar para me ligarem. Bom, o trabalho seria para começar amanhã. Ninguém me ligou, ninguém devolveu a chamada. Acho que isso por si só, já é uma resposta...
Como sou uma pessoa supersticiosa, não vou falar do trabalho a que a entrevista de sexta-feira se referia. Mas, posso dizer-vos que a proposta me deixou encantada, nas nuvens.
A entrevista a que fui, era para part-time. Foi a minha primeira entrevista via Skype e digo-vos que até achei giro. Foi diretamente com a sede e acho que não correu mal. Quando chegou a altura de falar sobre mim, disse, além das experiências as expectativas. Que procurava um full-time, e caso fosse a escolhida, iria tentar conciliar dois trabalhos. Aí, a senhora que estava a ser simpática passou a espetacular. Disse-me que ainda não era do conhecimento público mas, que noutra empresa do grupo, ia abrir uma vaga para full-time já no início de Março. Explicou-me os horários, as condições, o sistema de folgas e férias, o vencimento, a duração do contrato e, que sendo a área que é, dão formação em Lisboa e no Porto, de 3 dias mínimo, tudo pago por eles.
Fiquei verdadeiramente empolgada e entusiasmada com a hipótese de vir a trabalhar no local em questão. Ficaram de me ligar no correr desta semana, mesmo que a resposta fosse negativa. Não farei nada até lá e vou torcer para que a minha estrela da sorte me ajude. Em caso positivo, vou mudar de área mas é algo que não me assusta, até me entusiasma mais.
Fiquem a torcer por mim, serão dos primeiros a saber as novidades!
Como disse no início da semana, na quarta-feira fui experimentar um trabalho novo. Vi a oferta de emprego online e como era para receção, decidi candidatar-me. A entrevista foi muito bonita, as condições muito apelativas e o vencimento igual ao que já tinha. Tinha a contra de não pagarem subsídio de alimentação. Mesmo não sendo obrigatório, a maioria das empresas paga e parecendo que não, mais uma centena por mês faz diferença.
Assim foi e na quarta-feira lá me apresentei. Surpresa: o trabalho, era para empregada de andares. Fazer a limpeza no hotel e trabalho de lavandaria. Ok, vamos ficar uns dias a ver, pode nem ser mau. As colegas pareceram maravilhosas, os patrões igual. Mas ontem, recebi um telefonema, para outra empresa à qual me tinha candidatado. Sinceramente, interessou-me mais, até porque não esperava que o trabalho fosse o que acabou a ser. Perguntei se poderia sair mais cedo, pelos verdadeiros motivos porque achei que devia ser sincera. Caiu o carmo e a trindade!
E pronto, não há trabalho e hoje vou à dita outra entrevista. Vamos ver se lá o emprego pelo menos é o que colocaram no anúncio. Bom fim-de-semana!
Estas últimas três semanas têm sido um descanso e ao mesmo tempo um desespero. Não me lembro de alguma vez ter tido três semanas de férias seguidas. Aproveitei para pôr coisas em dias, enviar currículos, informar-me e quando dei por ela, já se passaram.
Hoje, tornei-me oficialmente desempregada. Uma desempregada com direito ao desemprego mas que com sorte, nem chegarei a ativar... Porque hoje, tive uma entrevista. A primeira resposta da dúzia de currículos que tenho enviado. E amanhã, vou fazer o dia experimental. Não quero deitar já os foguetes porque pode não ser aquilo que estou a pensar e só no final do dia de amanhã saberei. Mas pelo que me foi dito, já é melhor do que aquilo que tinha.
Como disse anteriormente, na sexta fui à minha primeira entrevista desde o regresso. Ao meu primeiro processo de seleção, uma coisa que nem sabia o que ser.
À hora marcada lá cheguei. Estavam três pessoas, comigo quatro. Candidatas, eram só três: uma senhora com os seus quarenta anos, eu e uma rapariga com provavelmente mais um ou dois anos que eu, que achou por bem levar a mãe a uma entrevista de emprego. Pouco depois, fomos chamadas para uma sala onde nos entregaram umas folhas com testes de lógica. O momento em que a orientadora sai, foi o momento em que o recreio começou. Uma a dizer que tinha mais que fazer, a outra a dizer que tinha voltado à primária, ambas a dizerem que não estavam para aquilo, e eu, que me tentava concentrar, interrompida por elas que me picavam a entrar na onda. Como nem a cara da folha levantei, desistiram de me puxar e continuaram a festa sozinhas. Até que a senhora volta e pergunta simpaticamente o que se está a passar. A mais nova, diz arrogantemente que tem mais que fazer e que quer ir à entrevista e - passo a citar - bazar daqui. A outra, diz que não é nada e baixa-se numa aparente tentativa de concluir o exercício. De três, passámos a duas.
Entretanto houve uma troca de testes e recebi um teste de personalidade, enquanto que a outra senhora recebeu mais um de cálculo. Mais uns resmungares mas lá se calou. A orientadora volta e pede-lhe que a acompanhe, coisa que ela faz, mas não sem antes me desejar boa sorte para a entrevista e sair sorridente. Poucos segundos depois, a responsável volta e dá me mais um teste de cálculo. E se eu vos disser que já não me lembrava do quanto gostava de matemática?! Foi uma delícia ter um cronómetro e problemas matemáticos para resolver!
Chegou a minha vez e percebi que ia ser entrevistada pela senhora que nos orientou a sessão toda. Foi tudo muito básico, quis saber todo o meu historial laboral, os motivos de entrada e saída de cada trabalho, defeitos e qualidades e do resto tudo um pouco. Entretanto disse que a vaga que tinham para me oferecer (que pelos vistos não foi a mesma para todas) era trocando por miúdos trabalho de escritório. Papéis, papéis e mais papéis - tudo o que sempre quis!
Disseram que num prazo máximo de quinze dias seria chamada para a entrevista no verdadeiro contexto onde me seriam ditos horários, vencimentos e funções e que, quer positiva quer negativa, seria contactada com uma resposta.
No dia, vim cheia de espetativas. Agora, nem sei. Costuma dizer-se: que seja o que Deus quiser!