Hoje, começo a minha terceira semana neste novo estágio. Uma terceira semana feliz, a sentir-me totalmente realizada e agradecida por ter tomado a iniciativa de mudar.
Como havia dito anteriormente, não estava satisfeita com o meu estágio. Apesar de o meu tutor ser simpático, não estava a aprender nem desenvolver nada que tivesse a ver com o curso. Estava completamente desmotivada e a só pensava em acabar a coisa.
Numa sexta-feira, em que ele me mandou fazer mais um recado que nada tinha a ver com o estágio pensei e decidi ligar para a escola. Questionar a possibilidade de troca de estágio e como se processaria a situação. Fui informada que seria possível mas que tivesse cuidado. Pois caso a nova empresa recusasse, ficaria sem estágio e consequentemente, sem curso. Eu decidi arriscar, e fui a uma empresa de contabilidade e gestão perguntar se precisavam de estagiários. A resposta foi positiva e eu 'corri' para a escola pedir os papéis necessários. Voltei à empresa, assinaram, entreguei na escola e pronto. Voltei para o estágio e comuniquei ao rapaz. Não se zangou muito mas ficou visivelmente desiludido. Disse, até por sugestão da escola e para não haver represálias, que a nova empresa, me prometera estágio profissional após o curricular. E assim foi.
Comecei a meio de Novembro e cada dia é melhor que o outro. Sinto-me útil, necessária. Estou a fazer coisas de que gosto, conhecer a empresa, as áreas de atuação. Os patrões são muito corretos e os colegas bem simpáticos. É como estar no paraíso!
Acontece que terei duas avaliações de estágio e será feita uma média das mesmas. Mas, agora que já recebi a avaliação do anterior e confesso, foi melhor do que pensei, estou muito mais tranquila e certa que fico com o curso concluído com aproveitamento!
Desejo uma ótima semana a todos! Prometo ainda cá dar um salto!
Como sou uma pessoa supersticiosa, não vou falar do trabalho a que a entrevista de sexta-feira se referia. Mas, posso dizer-vos que a proposta me deixou encantada, nas nuvens.
A entrevista a que fui, era para part-time. Foi a minha primeira entrevista via Skype e digo-vos que até achei giro. Foi diretamente com a sede e acho que não correu mal. Quando chegou a altura de falar sobre mim, disse, além das experiências as expectativas. Que procurava um full-time, e caso fosse a escolhida, iria tentar conciliar dois trabalhos. Aí, a senhora que estava a ser simpática passou a espetacular. Disse-me que ainda não era do conhecimento público mas, que noutra empresa do grupo, ia abrir uma vaga para full-time já no início de Março. Explicou-me os horários, as condições, o sistema de folgas e férias, o vencimento, a duração do contrato e, que sendo a área que é, dão formação em Lisboa e no Porto, de 3 dias mínimo, tudo pago por eles.
Fiquei verdadeiramente empolgada e entusiasmada com a hipótese de vir a trabalhar no local em questão. Ficaram de me ligar no correr desta semana, mesmo que a resposta fosse negativa. Não farei nada até lá e vou torcer para que a minha estrela da sorte me ajude. Em caso positivo, vou mudar de área mas é algo que não me assusta, até me entusiasma mais.
Fiquem a torcer por mim, serão dos primeiros a saber as novidades!
Lembram-se do processo de seleção? Pois, eu também. Recebi um e-mail que dizia o seguinte:
Senti uma ansiedade tão grande quando recebi o e-mail e uma desilusão tão grande quando o abri... Mas pronto, é a vida e também foi só a primeira tentativa que tecnicamente nem o foi.
Pelos menos posso dizer que foram corretos e que cumpriram o que disseram ao informar-me do resultado da maldita fosse ele qual fosse. E responderam bem antes do tempo!
E lendo bem (usando a imaginação), segundo eles, falhei por pouco... Quem sabe, se for numa qualquer outra vaga, não consigo entrar para a empresa! Let's stay positive!
Como disse anteriormente, na sexta fui à minha primeira entrevista desde o regresso. Ao meu primeiro processo de seleção, uma coisa que nem sabia o que ser.
À hora marcada lá cheguei. Estavam três pessoas, comigo quatro. Candidatas, eram só três: uma senhora com os seus quarenta anos, eu e uma rapariga com provavelmente mais um ou dois anos que eu, que achou por bem levar a mãe a uma entrevista de emprego. Pouco depois, fomos chamadas para uma sala onde nos entregaram umas folhas com testes de lógica. O momento em que a orientadora sai, foi o momento em que o recreio começou. Uma a dizer que tinha mais que fazer, a outra a dizer que tinha voltado à primária, ambas a dizerem que não estavam para aquilo, e eu, que me tentava concentrar, interrompida por elas que me picavam a entrar na onda. Como nem a cara da folha levantei, desistiram de me puxar e continuaram a festa sozinhas. Até que a senhora volta e pergunta simpaticamente o que se está a passar. A mais nova, diz arrogantemente que tem mais que fazer e que quer ir à entrevista e - passo a citar - bazar daqui. A outra, diz que não é nada e baixa-se numa aparente tentativa de concluir o exercício. De três, passámos a duas.
Entretanto houve uma troca de testes e recebi um teste de personalidade, enquanto que a outra senhora recebeu mais um de cálculo. Mais uns resmungares mas lá se calou. A orientadora volta e pede-lhe que a acompanhe, coisa que ela faz, mas não sem antes me desejar boa sorte para a entrevista e sair sorridente. Poucos segundos depois, a responsável volta e dá me mais um teste de cálculo. E se eu vos disser que já não me lembrava do quanto gostava de matemática?! Foi uma delícia ter um cronómetro e problemas matemáticos para resolver!
Chegou a minha vez e percebi que ia ser entrevistada pela senhora que nos orientou a sessão toda. Foi tudo muito básico, quis saber todo o meu historial laboral, os motivos de entrada e saída de cada trabalho, defeitos e qualidades e do resto tudo um pouco. Entretanto disse que a vaga que tinham para me oferecer (que pelos vistos não foi a mesma para todas) era trocando por miúdos trabalho de escritório. Papéis, papéis e mais papéis - tudo o que sempre quis!
Disseram que num prazo máximo de quinze dias seria chamada para a entrevista no verdadeiro contexto onde me seriam ditos horários, vencimentos e funções e que, quer positiva quer negativa, seria contactada com uma resposta.
No dia, vim cheia de espetativas. Agora, nem sei. Costuma dizer-se: que seja o que Deus quiser!
À primeira entrevista que consegui desde que cheguei!
Não é para nenhuma vaga de trabalho em concreto, mas sim uma entrevista de seleção para uma das maiores empresas aqui do distrito! E eu não procurei nada, recebi um e-mail deles a pedir para renovar o meu CV e quando o fiz, ligaram-me no imediato a informar da dita!
Até tenho medo! Nunca fui a uma coisa assim, vamos ver como corre, e se dará em algo!
Desejem-me boa sorte! Eu desejo-vos um bom fim-de-semana!