Aquele momento em que... #96
... o meu avô pergunta onde está o meu patrão (referindo-se ao Doce) e eu respondo:
- Então, não sabe que estou desempregada há meio ano?!
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... o meu avô pergunta onde está o meu patrão (referindo-se ao Doce) e eu respondo:
- Então, não sabe que estou desempregada há meio ano?!
Além das vitórias em casa, as do blog também contam!
O Sapo deu-me mais um mimo. Sabem sempre tão bem!
Hoje, véspera de feriado, faz um ano que eu e o Doce juntámos os trapinhos.
Estes 365 dias têm sido uma aventura e uma prova constante. A decisão, ainda que precipitada, de irmos morar juntos tornou-se das melhores decisões da minha vida. Era um dos passos que mais queria, (pela independência que isso nos traz) mas que ao mesmo tempo mais receava.
Houve uma redução drástica nas saídas, nas extravagâncias e nos passeios a dois. As consequências da nossa decisão ficaram à vista. Por vezes, chegámos a ponderar voltar para casa dos pais mas demos a volta e mesmo com dificuldades, ainda cá estamos.
O meu desemprego veio abalar ainda mais as coisas. Tinha já definidos os objetivos, o fim dos créditos e finalmente um alívio financeiro. Infelizmente, pregaram-me uma partida. Partida essa que me levou a voltar a estudar e que até agora me mantém ocupada e consideravelmente feliz.
Costumo dizer, ainda que em brincadeira, que faço com o dinheiro o mesmo que Jesus fez com o pão e a sardinha. Descobri uma faceta ainda mais capaz do que aquela que já sabia ter. Tenho orgulho em mim. Em nós. E na educação que recebi (Obrigada mãe!).
Não vou dizer que não tenho dias em que desespero, em que não choro porque não posso comprar uma peça de roupa ou jogar uma mísera chave de euromilhões. Mas tento sempre lembrar-me que as contas, essas estão em dia. E que no final, isso é que é importante!
Um ano, Doce. Um ano da nossa casinha, com quase tudo o que queremos. Um ano de superação, um ano de batalhas vencidas. Mais estarão para vir, é certo. Mas se continuarmos juntos, podemos tudo! Vamos olhar para trás e sorrir a todos os que nos disseram que não éramos capazes. Porque fomos. Porque somos!
Este é só mais um post cheio de todos os planos que cumpri ou que pensei vir a cumprir, um clichê pegado naquele tão aguardado resumo de tudo o que foi feito neste ano. O título diz que foi o melhor ano da minha vida, e sem dúvida alguma que o foi. Nestes 23 anos, em que metade deles não entraram para esta avaliação (por ser criança, claro), 2018 foi o meu ano.
Comecei 2018 chateada. Chateada com o Doce, numa chatisse que virou zanga, e uma zanga que continuou a descambar pelos dois meses seguintes. Chegou ao ponto limite e a bomba rebentou. E com ela, rebentei eu também.
Depois de quase três anos a viver com estes sentimentos de agonia, de apatia, a juntar a outros dez de falta de amor-próprio, ganhei coragem e procurei um especialista. Resolvi-me, resolvi conflitos do passado e percebi que coisas que eu achava sem nexo, moldaram demasiado a minha maneira de ser. Percebi que fora vítima de bulling nas diferentes vezes que mudei de país. Aprendi a perdoar. E a cereja no topo do bolo: aprendi a amar-me.
Inscrevi-me no ginásio e mudei a minha alimentação. Disse adeus definitivo a 5kg e a 9% de gordura corporal. Aumentei a massa muscular e a minha força num geral. Reduzi no sal e drasticamente no açúcar. Deixei de beber sumos, o ponto alto de toda esta jornada.
Resolvi-me com o Doce e decidimos em cima do joelho, ir morar juntos. Tivemos percalços e despesas não previstas mas mesmo com uma corda ao pescoço, não nos afogámos. Dividimos tarefas de uma forma que nunca pensei ver acontecer.
Investi verdadeiramente em mim. Tratei o psicológico, o corporal e vai a meio o espiritual. Entrei numa duvida religiosa, e tenho questionado muita coisa desde então. Foi o pior ano, desde que me lembro em poupança. Nem um tostão. Mas sinto-me a super mulher por ter conseguido até aqui, pagar renda, alimentação, mobilar a casa, prestação do carro, ginásio, depilação a laser e afins. Foi um verdadeiro desafio, talvez o maior até hoje.
Para 2019 não quero grande coisa. Espero que tudo o que alcancei não desapareça, estou deserta que chegue Julho para acabar com a prestação do carro e finalmente me sobrar algum ao fim do mês. Quero saúde para mim e para os meus.
Desejo a todos vós um excelente ano novo.
Que alcancem tudo o que não conseguiram este ano e ainda mais!
Feliz 2019!
(P.S.: Nos próximos dias responderei aos comentários que estão em atraso, visitarei os vossos blogues e farei as minhas atualizações. Acabarei de publicar o Desafio das 52 Semanas, que ficou em falta nas duas últimas semanas. Mais uma vez me desculpo. Isto de estar sem computador faz mais falta do que eu pensava)
Começo este post com um pedido de desculpa. Desculpem por não vos ter vindo desejar um feliz natal. Como previsto, o meu portátil foi-se e como fiquei em casa nestes dias de natal, não tive acesso a um computador para conseguir dar aqui um saltinho. Acabo de perceber que fui destaque, e que a equipa do Sapo não quer que seja o fim. O fim do Toshiba foi, infelizmente. Mas o fim da Sweetener, esse não será para tão cedo de forma alguma!
Este ano, foi o primeiro natal que passei com o Doce, enquanto família. Como tal, e para 'celebrar' a casa nova, a consoada foi passada aqui. Foi uma noite extremamente animada, não fosse a minha família tagarela e tudo correu dentro do melhor. Acho que todos se sentiram bem-vindos e que o espírito que se espera nestes dias foi alcançado. Os presentes, pelo menos o que me calhou, foram perfeitos. Já não me lembrava de ficar feliz e contente com todos eles. Nenhum foi uma 'desilusão'. Acredito que os nossos também tenham sido bem recebidos, embora de pouco valor mas todos com muito sentimento.
Agora, estou de volta ao trabalho e para compensar a gazeta no Natal vou trabalhar na passagem de ano. Uma pessoa nem queria, mas o que tem que ser, tem muita força.
Espero que os vossos natais tenham sido felizes e que tenham vivido bons momentos. E toca a preparar essas resoluções de ano novo, que ele já está curioso, aí ao virar de esquina!
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