Pensei se deveria falar sobre o que vou aqui. Primeiro porque é um tema sensível para mim, depois porque não posso ser completamente transparente, e ainda porque não sei se é o certo.
Tenho um círculo de amizades muito pequeno e como tal, todos os que fazem parte dele são pessoas próximas. Muito próximas aliás, de modo a que qualquer alegria, tristeza, mentira ou verdade me afete de uma forma intempestiva, mesmo que desnecessário por vezes.
Verdade é que, todos temos assuntos que ficam apenas connosco. Todos temos atitudes que mais ninguém compreende. Todos temos fantasmas e todos temos medo e receio de voltar a errar.
Ao mesmo tempo que compreendo, pergunto: com que legitimidade? Quero dizer, como podemos continuar a ter segredos com determinadas pessoas? Como podemos mentir e esconder, fazer algo que sabemos que muita gente vai desaprovar? Como podemos ter atitudes, para além de prejudicais a nós, a quem nos rodeia? E como podemos, mesmo assim, depois de todos os avisos, continuar como se nada fosse? Estarão as pessoas demasiado doentes para ter a consciência do que estão a fazer? Estarão a por nos à prova, a ver até onde somos capazes de ir/aguentar? Ou estarão apenas a optar pelo caminho mais fácil que é desistir?
Estou a ler o que escrevo e sinto que estou a andar às voltas, que não faz sentido aquilo que digo.
Cada vez que alguém entra neste círculo, uma das coisas que não é negociável é a sinceridade. A confiança, base de tanta coisa, é fundamental. A verdade, tem um valor incalculável para mim.
E então entro num dilema... Se num lado acabei de saber uma grande verdade, por outro, sei que me mentiram à grande e à francesa. Se por um lado fizeram finalmente aquilo que sempre quis (abertura, desabafo, confiança), por outro, não vejo qualquer vontade de melhorar, de corrigir. E o pior? É que não me sinto propriamente melhor por saber o que a pessoa me escondia. Só consigo focar-me na mentira e questionar toda a verdade. O que é que terá sido verdadeiro afinal? Será que foi alguma coisa verdadeira sequer? E o que devo fazer? Achava eu que era apoiar, mais uma vez colocar-me em segundo lugar, aguentar as minhas dores e 'salvar' a pessoa. Mas e quando a pessoa não quer ser ajudada, como se lida com isso?! Quer dizer, já se está a fazer um esforço enorme para manter e do outro lado, recebe-me uma ingratidão incomparável.
Acho que não fez sentido algum o que disse. Mas se algum de vós percebeu, pode ajudar-me? Desculpem a paranóia mas... Se não forem vocês, não tenho mais ninguém a quem recorrer...
Há poucos dias falei-vos na dúvida de aderir ou não a um seguro de saúde. Acontece que afinal, eu e muitos de vocês já temos "seguro" de saúde - GRATUITO - e não sabíamos.
Já tinha ouvido um zum zum de mais uma vantagem em ser cliente do Continente e da Well's mas nunca pensei que a coisa foi tal qual o que se ouvia. Entretanto também estive ausente e por isso a curiosidade morreu por terra. Mas agora, que ando seriamente a pensar na coisa, fui pesquisar e parece que é tão fácil como se diz, sem custos de adesão, sem mensalidades!
O Plano de Saúde Well's não é um seguro de saúde. Os seguros têm limite de idade, de utilização e validade, e este não tem. Os seguros abrangem só o titular, este não - abrange o máximo de 12 pessoas, desde que sejam ascendentes, descendentes, irmãos ou cônjuges. É um plano de saúde, patrocinado pela AdvanceCare, que faculta preços competitivos em consultas de especialidade, exames e análises médicas, consultas ao domicílio, medicina dentária, entre outras.
As condições de adesão são: ter um cartão cliente (Continente ou Universo) e fazer uma média de 50€/mês em compras, nos últimos seis meses. Assim que se verifique, o plano fica ativo - pronto a ser usado. Basta apresentar o cartão Continente, juntamente com o cartão de cidadão num prestador dentro da rede e terão uma boa redução no preço! Para além disso, 15% do valor final pago em consulta volta para o cartão Continente, saldo disponível nas próximas compras.
Estou muito esclarecida e já tenho consultas marcadas, onde vou pagar uma ninharia!
Procurem pela vossa cidade e vejam todos os prestadores aderentes ao plano. Tirem todas as vossas dúvidas! Entre o como funciona, encontrar preços e serviços, dúvidas e questões, o site está super completo e esclarecedor: https://www.planosaudewells.pt/
Sem dúvida a melhor opção, e sem dúvida a mais barata
Sempre tive uma grande dificuldade em manter amizades. Manter, porque trava-las, é facílimo.
Por vezes, cruzam-se na nossa vida pessoas com características tão semelhantes às nossas que dizemos quase sem dúvidas que será uma amizade longa. Chamar a esta ligação amizade ou mesmo de longa, vai variar das considerações de cada um. Porque em diferentes contextos, diferente medidas, sempre assim será. Infelizmente, sou bastante seletiva naquilo que trago para a minha vida: seja na escolha de roupa no shopping, nas palavras que uso e com quem, nas atitudes e nomeadamente nas pessoas. É por tudo isto que tenho um vasto leque de amizades.
Não acreditem, estou a mentir.
Não pensem com isto que sou um qualquer bicho, que não gosto de me relacionar, conviver e tudo o mais. Simplesmente, a minha seletividade não ajuda neste campo. Porquê? Porque ao contrário da maioria, é para mim muito complicado confundir conhecidos com amigos. Há uma diferença ENORME no meu ponto de vista. Uma opinião que vai gerar sempre conflito. Não sou capaz de chamar amigo a um colega de trabalho. Não sou capaz de chamar amigo a uma pessoa que acabei de conhecer. Muito menos consigo chamar amigo a alguém só porque é amigo de um amigo meu. No caso da família, por exemplo: dou-me super bem com a minha irmã, que é também uma amiga. Será que a ligação de sangue se sobrepõe à amizade? Quero dizer, em primeira instância eu refiro-me a ela como minha irmã, não como minha amiga...
Segundo a Wikipédia, a palavra "amizade" baseia-se numa relação afetiva, geralmente não-romântica, entre duas ou mais pessoas. Guiando-me pela definição, uma parte de mim acha que estou certa quanto a este assunto. Mas... Será que a sociedade em geral, cria ligações afetivas com toda a gente que vê nem que seja uma só vez?
Sei lá eu que nome lhe chamar. Estou tão triste, desiludida e até chateada, comigo mesma. Por não saber o que sinto. Não saber o que quero.
Um ano, 365 dias de espera interminável. A ansiedade de um novo começo, a vontade de começar uma vida nova, montes de oportunidades. Três semanas, 24 dias foi o tempo que aguentei longe de casa, 10 dos quais, passados na universidade. Quinze dias depois, ainda não sei concretamente o que me levou a tomar a decisão.
E porquê? Porque é que quis tanto ir para Londres? Porque é que finquei pé até o conseguir? Porque é que fiz os meus pais gastar tanto dinheiro? Porque é que não descansei antes de me vir embora? E porque é que, não me sinto tão feliz como devia por ter voltado para casa?
Acabo a sentir-me ridícula pelo que deixo transparecer. E o blog? É aquele refúgio, onde sinto liberdade suficiente para escrever aquilo em que penso. É como que para me obrigar a reflectir sobre o assunto, porque sei sempre que vou ler. Devo sofrer de bipolaridade ou estar a atravessar uma crise de identidade. Bom, talvez a resposta mais assertiva é ser só uma miúda mimada que não sabe o que quer.