Há uns meses, deu-me para fazer queques/muffins. Comprei a forma adequada e lá fui eu. Mas, depois de fazer pela terceira vez, cansei-me de ter que untar aquelas miniaturas com manteiga e decidi comprar as formas de papel. Fui onde vou sempre (Continente) e vi que, a medida que precisava, só havia com padrões e não todas brancas. Confesso que dar 1€ por 70 forminhas pareceu-me absurdo e acabei por não comprar.
Nas semana seguinte, nas compras habituais passei naquela secção por curiosidade e qual não é o meu espanto quando vejo que as forminhas estavam mais baratas. Comprei logo duas embalagens, claro está! Voltei para casa e fiz os meus queques, toda feliz e contente.
(fotografia tirada no dia 14 de Setembro)
Ontem, como me acabava o saldo dos tais cupões de 15%, fui gastar o saldo que acumulei previamente. E qual não é o meu espanto que, ao passar no tal corredor, vejo isto:
(fotografia tirada no dia 22 de Setembro)
Fiquei em tal choque, que tive de tirar fotografia ou nem eu acreditava no que acabava de ver. Inacreditável! Em menos de um mês, estas formas já tiveram três preços completamente diferentes uns dos outros! Sem promoção, sem nada. Só uma etiqueta diferente, à boa disposição deles!
Já não é a primeira vez nem o primeiro produto em que me apercebo disto. A maioria das pessoas pode nem reparar, pois não são coisas do consumo diário mas temos que estar atentos e denunciar estes caso se for preciso. É preciso ter os olhos bem abertos e reclamar. É nosso direito!
Hoje venho aqui partilhar a experiência feita depois de ver vários truques e dicas nos livros do Pedro Andersson, que tem a rubrica Contas-Poupança, na SIC. O primeiro teste foi saber qual o melhor (mais barato) papel de cozinha que está no mercado.
Não vale a pena estar a esconder as marcas, porque quem conhece, saberá quais são. Sou consumidora de todos os supermercados num geral. Claro que, sendo uns mais perto de casa que outros, tenho aqueles onde faço as comprar maiores. Habitualmente, é no Continente. Por isso, as amostras a seguir serão de produtos desse estabelecimento.
Selecionei apenas dois produtos pois, além de serem os que uso mais frequentemente o telemóvel decidiu morrer e não deu para continuar a sessão fotográfica:
- Rolos de Cozinha brancos, 4 Unidades, (1,29€)
- Rolos de Cozinha Compactos, 2 Unidades, (1,09)
Levei ambos até às balanças e o peso é o mesmo: 350g. Vai daí que, serem dois rolos ao invés de quatro, não significa absolutamente nada pois a quantidade em papel é exatamente a mesma. Para quem gosta de fazer ainda mais contas, ficam os preços ao KG: 4 rolos (3,69€/KG) versus 2 rolos (3,11€/KG). Logo, compensa a embalagem de dois rolos, uma vez que se poupam 0,20€ direto, porque pesam o mesmo, mas a segunda opção é 0,58€/KG mais em conta.
Pode parecer pouco, mas são estes poucos juntos que fazem muito. Experimentem o mesmo processo quanto ao papel higiénico, por exemplo. Até pode ficar alguém a olhar-vos de lado, por estarem a pesar papel. Mas o que conta é a nossa carteira, e como diz o ditado "Cada um sabe das suas". Comprar informado, é uma bênção. Experimentem!
(Isto não é publicidade paga. Como digo em cima, Continente porque é onde vou com mais frequência)
No início deste ano, a poucos dias de viajar, houve um jantar cá em casa com a família mais próxima. Nesse jantar como tive pouco tempo livre e claro, muita preguiça à mistura, decidi comprar sobremesas feitas evitando assim todo o trabalho da preparação caseira e qualquer eventual risco de a coisa correr mal. Foi então que a juntar às compras habituais comprei sobremesas da Seleção Continente. Logo aí deliciei-me e fiquei literalmente a babar-me por mais. Agora, estando de volta aos meus supermercados habituais, voltei a dar com os olhos na maravilha que me conquistou no início do ano. Decidi ceder à tentação e trazê-la para casa.
A delícia de que vos falo é... A Serradura Seleção Continente!
Para além de ser bastante acessível monetariamente falando, é vendida em embalagens de duas doses onde cada uma serve perfeitamente para matar a gula. Uma sobremesa refrigerada à base de nata, leite condensado e bolacha, com um sabor absolutamente delicioso e cativante.
Admito que esta maravilha provoca em mim uma vontade doida de comer uma, outra, e outra (o máximo foram três num dia: duas ao almoço, e outra ao jantar). É muito raro uma sobremesa me fazer perder a noção de quando parar, acreditem. Não sou uma pessoa muito gulosa apesar de tudo. Felizmente, ao longo dos anos consegui controlar-me e apesar de ainda consumir muitos açúcares, o consumo já foi bastante reduzido comparado ao que consumia na pré-adolescência.
Voltando a vocês... Já provaram esta delícia? Aconselho vivamente!
Além de todos os fatores encontrados até ao dia sobre ficar ou não pelo estrangeiro, há aqueles pormenores aos quais ninguém liga, mas que ajudam a balança a pender para um dos lados.
Fui me apercebendo ao longo destes dois meses, nas idas ao supermercado de alguns preços que fazem parte do meu dia-a-dia aqui. Tenho muita tendência a comparar os preços a Portugal, embora saiba que não o devia fazer. Porque não se ganha o mesmo que lá, logo os preços não podiam ser irmãos gémeos. O problema é que por vezes, nem primos são!
Acho que nas questões essenciais, estou pronta para me desenrascar. Tive e tenho uma exelente professora. A minha querida mãe ensinou-me entre muitas coisas, como fazer boas compras. Verificar o preço ao quilo, nomeadamente da carne/peixe, é uma regra base. Se eu vos disser que um quilo de peito de frango chega a custar onze euros, acreditam? E um quilo de salmão à posta, atenção que não são os lombinhos, consegue chegar aos dezassete euros/quilo, acreditam? Talho e peixaria são imensamente mais caros comparativamente ao que estava habituada.
Passamos então à fruta e aos legumes, dos quais não sou propriamente consumidora mas fiz, mesmo assim, as minhas comparações. Aqui os preços já são semelhantes. Indo aos poucos artigos que consumo, as framboesa custam o mesmo que em Portugal, as maçãs andam bem lá perto e os citrinos custam exatamente o mesmo. Já os legumes, são ligeiramente mais baratos.
Padaria é mais cara, sem dúvida alguma. Uma baguete simplicíssima chega a custar um euro! Pão de forma, croissants e mimos de pequeno-almoço custam entre vinte a cinquenta cêntimos a mais. Os lacticínios são mais baratos, nomeadamente os iogurtes. O leite é ao mesmo preço.
Produtos de higiene feminina custam o dobro! Ok, estou a mentir. Vistas bem as coisas custam o mesmo, na volta dos quatro-cinco euros caixa. Mas todas sabemos que só nos abastecemos dessas coisinhas quando estão a metade do preço no Continente ou no Pingo Doce, correto? O gel de banho e champô é uma pechincha - compro gel de banho a cinquenta cêntimos e champô de 250ml a noventa cêntimos, da Schwarzkopf, acreditam? Assim sim, vale a pena!
O que é sem dúvida quase oferecido, é o quê? Todas aquelas coisas que fazem bem à nossa saúde: as gulumisses. Pois é, tudo tão barato que até dói. Dói, mas não é na carteira, é na balança, depois de alguns meses a viver assim! Sabem quanto custam as tabletes pequenas da Milka? Setenta e nove cêntimos, ouviram bem, é isso mesmo. Como pode uma pessoa que não se afogar em chocolates aqui?! Depois admiram-se que as pessoas andam gordinhas por estes lados... Num aspeto, tenho que ser sincera: nas primeiras duas semanas, consumi bastantes doçuras, mas agora, dia-a-dia, parece que nem me chama. Provavelmente sou eu que já enjoei, ahahah.
Tirando os frescos, os preços estão ela por ela. As diferenças notam-se pelo facto de não haver promoções pontuais nem semanais. Há cartão cliente na maioria dos estabelecimentos, que acumula pontos conforme o valor das compras. Não há cá cupões ou ofertas especiais e muito menos somos premiados com 5€ após 500€ em compras no Continente. Pronto, é isto
... vou com a vóvó às compras e uso os fantásticos 15% que o Continente nos ofereceu uma vez mais. Que boa forma de me dar dinheiro sem lhe custar nada!