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Sweetener

Ser feliz com adoçante!

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Ser feliz com adoçante!

21
Jun20

O regresso à rotina

Foi bem mais fácil do que esperei, tenho que admitir. Pensei que estes dois meses fechada em casa, de pijama e cabelo despenteado dia-sim-dia-sim, a preguiça residual, a TV de manhã à noite, as poucas e irregulares horas de sono me fossem dificultar o regresso à vida ativa mas efetivamente não. A vontade, ansiedade e até o medo do desemprego fizeram com que voltar à clínica fosse e seja o ponto alto dos meus dias. E sou tão feliz ali! Acordo todos os dias com vontade e energia para receber e atender pacientes. O funcionamento requer bastantes precauções. Estamos com praticamente metade do funcionamento, os médicos parecem astronautas e na receção anda tudo de máscara e touca. As pessoas querem tratamentos para ontem e as agendas voltaram à loucura que eram. As relações interpessoais melhoraram. Sendo o elemento mais novo da equipa, sinto-me muito mais incluída e parte da família que temos ali.

 

A formação retomou na semana passada, o ginásio já abriu. De repente, os meus 97% de ocupação diária voltaram e estou tão feliz por finalmente ter voltado a "não ter tempo".

 

Passei para vos desejar um bom domingo! Espero que desse lado estejam todos bem! 

 

06
Nov19

Novamente o estágio

Bom, como disse aqui o estágio está a correr bem. A questão é que... Não é nada do que estava à espera - de longe! Não estou a fazer nada propriamente na área ou 'útil'.

 

Sou mais uma assistente pessoal do meu tutor que outra coisa. Ele pede-me para ir levantar roupa à lavandaria, para lhe realizar/terminar os cursos do Google (Sim, eu é que os estou a fazer...) e inclusive, já me disse que a minha função na agência é ele conseguir manter a porta aberta, uma vez que passa a vida na rua a angariar e ter reuniões com os clientes. Perspetivas de emprego não há, porque não estou disponível a trabalhar à comissão SEM um ordenado base.

 

Sei por colegas mais próximos, que também não estão assim tão bem servidos. Quase nenhum está a fazer o que seria suposto, aplicar os conhecimentos adquiridos. O que foi meu colega de mesa está no céu, a desenvolver aplicações e a fazer o que sabe de melhor. Já foi elogiado e estou tão feliz por ele. Há um potencial em bruto ali, acreditem. Outros, tornaram-se meio que bloggers, outros dividem-se entre o suposto e a organização/limpeza do espaço. Há quem como eu, esteja nos seguros mas está a resolver e tratar de sinistros. É uma festa. Parece-me que todos nós só queremos acabar os estágios para ter a certificação e procurar novas oportunidades.

 

Esta semana já fico com 25% do estágio feito. Já não falta tudo! E se não fizer nada de mais útil, venho trocar dois dedos de conversa convosco mais frequentemente! Boa semana! 

 

12
Fev19

Preciso de perceber

Quero dizer, eu já percebi mas há quem ainda não então preciso das opiniões dos meus queridos leitores. 

 

Existem amigos, colegas e conhecidos. Existem conhecidos que são uns porreiros e amigos que nos enganam bem. Existem também aqueles que nos tratam como Deus: só se lembram de lhe rezar quando precisam. Eu conheço uma pessoa assim. Para mim, é só uma conhecida mas há pessoas próximas que a consideram amiga. 

 

Como fazer entender que a pessoa próxima, quem quer sair contigo não quer sair contigo propriamente só quer a tua boleia? Quando mesmo sem carro, insiste e pergunta pelos restantes carros da família ou conhecidos? Que no próprio dia de anos, o amigo ainda não lhe tinha ligado e ela liga "Então, são os meus anos, não me ias ligar?!". Sabendo que o amigo tem namorada, lhe propõe irem morar para o estrangeiro e fazer viagens a Paris?

 

Sou eu que sou piquinhas ou há mesmo alguma coisa aqui a não bater certo?

17
Jul18

Mentalidades

Há coisas que me moem o juízo. Assim para o muito, que me fazem querer explodir de raiva pela ignorância e estupidez alheia. Pela racismo, as opiniões aparvalhadas. Por tudo.

 

Somos apenas quatro funcionárias aqui no hotel. Três rececionistas e uma empregada de limpeza. Sou a mais nova, sendo que todas elas têm idade para ser minhas mães. Há situações em que se torna-se estranho esta diferença abismal, confesso, mas damos-nos todas bem.

 

O que não funciona bem para mim é a mentalidade delas. Delas e de tanta gente nesta sociedade mas foco-me nelas porque existe uma convivência diária. Uma mais que outra, mas acho que nunca tinha visto uma mentalidade tão retrograda. Pelo menos, não numa pessoa na casa dos 40.

 

A partir do momento em que trabalhas na hotelaria, ou no atendimento ao público em si, sabes que vais encontrar bastante diversidade. Diversidade essa que, talvez pela minha idade, seja fácil de aceitar. Ou porque tento ser mente aberta. Ou porque a delas é fechada demais.

 

A grande maioria das reservas chega pela Booking. As pessoas colocam o nome, a data da estadia, o contacto e o número de pessoas que vêm. A grande surpresa é quando.... Chanã: chegam duas pessoas do mesmo sexo. Começa a discriminação. Não chega a ser aquela discriminação odiosa, porque em frente aos hóspedes o teatro é perfeito. Mas mal viram costas...

 

- "Qua sorte a minha, aturar panascas!"

- "Já viste isto? Até parece que não tinham mais para onde ir!"

- "Olha, o quarto que veio são dois fofinhos!"

 

Entre tantas outras.

 

Sou heterossexual e por isso, tive a minha vida facilitada. Nunca soube o que era ter que mentir sobre os meus sentimentos, ser ofendida na rua ou gozada pela minha orientação sexual. Mas não suporto ver alguém passar por isso. Fico fula e sinto que até perco o discernimento. Só me apetece dar um abanão na pessoa e desejar secretamente que o cuspo lhe caia em cima.

 

Sei que é muito feio o que acabei de escrever mas é só no que penso. Nestas mães que, em vez de ensinarem a diversidade do amor aos filhos, educam-nos com este preconceito. Estas crianças tornam-se adultos, e vão ensinar tal como foram ensinados. E o ciclo, nunca se quebra...

 

Sinto-me ofendida sem ser diretamente comigo. Ofendida com tanta ignorância. 

 

Venham daí!

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