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Sweetener

Ser feliz com adoçante!

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29
Jul17

Pós-operatório

Passou bem devagarinho, mas a verdade é que já fui operada faz hoje mês e meio. Tenho que admitir que me sinto muito bem. Tanto no tratamento hospitalar, como na recuperação, como no aparente resultado final como nas perspetivas do que está ainda para vir.

 

Esta operação era algo que eu já esperava há mais tempo do que me lembro alguma vez esperar por alguma coisa. Três anos... Foi mesmo muito tempo. E toda esta espera poderia ter sido evitada se o primeiro cirurgião que me teve nas mãos tivesse feito o trabalho em condições.

 

No entanto, sempre me disseram que toda a espera traz recompensa e parece mesmo que sim. Fui parar ao privado, tratada que nem princesa e muito bem acompanhada desde a alta hospitalar. Para quem já conhece, provavelmente não terá sido nada de mais mas para mim, virem com uma lista e perguntarem o que queria para as refeições, foi algo do outro mundo. Enfermeiras que pareciam amigas, tão atenciosas que até era de estranhar. O médico, oh, o médico... Cinco estrelas! Prático, sem papas na língua e bons resultados. Que mais pode um paciente querer?!

 

Um grande obrigada ao Dr. Cruz Ferreira, não podia ter pedido melhor! 

 

Depois há também a componente psicológica e é nessa, que noto mais diferenças. Sinto-me revigorada e feliz. Feliz, por conseguir finalmente olhar para o peito e não sentir desgosto. Tenho duas valentes cicatrizes, é verdade. mas tenho também uma alma e uma confiança novas. Claro que muita gente à minha volta sabe que fui submetida a tal, mas quem não, também não saberá porque felizmente qualquer bikini tapa a coisa. Sinto, e espero, que com o tempo, tenha mais vontade para cuidar de mim. Parece desculpa, eu sei, mas senti que até agora não tinha o incentivo certo para me preocupar em perder aqueles seis quilos que estão a mais. 

 

Se houve coisa que mudou radicalmente foi o meu poiso... Há todo esse tempo que durmo no sofá porque a cama, não é suficientemente boa para mim. O sofá tornou-se o meu melhor amigo porque nele, posso dormir ligeiramente de lado. Sempre foi um terror para mim dormir de papo para o ar e a cama... Não me dava alternativa. Claro que com o tempo, já tenho sentido aquelas dores próprias do sofá mas pode ser que em breve volte para onde é suposto.

 

A cicatriz está ainda muito vermelha mas pelo menos nota-se que já está fechadinha. As crostas foram saindo e agora é altura do creme hidratante fazer o seu trabalho. O pior mesmo é a comichão. Ai a comichão! É horrível e custa tanto não me poder coçar! Mas é bom sinal, significa que a pele nova se está a formar e que tudo está a correr bem.

 

Estou muito animada com os resultados e em breve, voltará tudo ao normal! 

 

24
Abr17

Furar as orelhas

Ontem foi tema de conversa o momento épico de furar as orelhas.

 

Aqui a peste fazia das suas para ser obrigada a tirar os brincos. Deviam fazer-me alergia ou o raio que eu não aguentava muito tempo sem fazer alguma. Furaram me as orelhas três vezes. A última, pelos meus 6 anos quando fiz um valente dói dói. Um dói dói a sério. Caí na escola e rasguei a orelha, a primeira e mais velha cicatriz que trago no corpo. Como a minha mãe achou que só um brinco não tinha piada, tirou me o outro, acabando os buracos por fechar.

 

Numa vinda a Portugal, a minha mãe decidiu furar-me as orelhas novamente. Eu, que já sabia o quanto custava e comecei a fazer daquelas birras fáceis de aturar. Sem mais opção, disseram que, caso não chorasse, teria direito a um Cornetto de morango. Têm a noção do que significava um Cornetto há quinze anos para mim?! Era o Céu! A menina lá foi e o primeiro furo aguentou. Mas ao segundo, deu-se um gemidozinho e ficou-se cheia de medo de já não receber o dito.

 

Mas a mamã achou que me portei bem e lá me comprou a recompensa!

 

As crianças realmente são umas interesseiras 

 

Venham daí!

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