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Sweetener

Ser feliz com adoçante!

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Ser feliz com adoçante!

01
Ago18

Um sentimento de perda

Eram 8h de sábado quando o Doce me acordou de sobressalto. Fiquei em alarme e depois de acordar, lá atendi. Ouvi o do outro lado dizer que tinha encontrado três cachorrinhos abandonados na berma da estrada, lá numa aldeia que ele percorre em trabalho. Só percebi que ele iria trazê-los e que já falávamos. Ok, levantei me e tentei digerir a informação. Lá me preparei para que, assim que ele chegasse, víssemos qual o melhor a ser feito.

 

Ele chegou com a companhia e eu fiquei encantada. Três bolinhas de pêlo mal cheiroso e com nervos, mas aparentemente bem nutridos. Abandonados de fresco, quis eu acreditar.

 

Dirigimos nos à GNR e fomos informados que por ser fim de semana, nada podia ser feito e que os fofinhos iam ter que passar o mesmo na nossa companhia. Well, temos uma pequena marquise no apartamento. Para um fim de semana não será grande problema.

 

Chegados a casa, água foi a premissa. E tanta sede que eles tinham! Uma ida a correr ao minimercado, comprar ração e pronto, lá fui trabalhar. Entre fotos e vídeos, lá chega a hora de regressar a casa, onde vejo aquelas coisas lindas a dormir. "Vamos nós também", dizia eu. E eis que percebi que ia ser um fim de semana de loucos. Acordar de hora em hora, qual pais de primeira viagem! Percebemos no domingo que tanto choro se devia às dores que eles tinham ao defecar - eram mais lombrigas que cocó! Comprámos um desparasitante e tratá-mos do assunto.

 

Segunda feira, foi dia de ir ao Cantinho do Animais. Como sempre, a infame proprietária é uma jóia, que gosta tantos de pessoas como eu gosto de nabos. Informou nos que nada podia fazer e mandou nos para a Câmara Municipal. Já nesta, foi parecido. Todos a passarem a batata quente. Ninguém tinha resposabilidades. Vi-me obrigada a contactar a guarda e eles lá tornaram possível. Os pequenos, que tinham aproveitado a ida à rua dormiam que nem anjos.

 

15:05, a hora em que os senhores da recolha me ligaram. E inexplicavelmente, foi como se voltasse 3 anos atrás, naquele fatídico 21 de Setembro, em que percebi que andei um ano a preparar me e que em dois minutos desabou tudo. Não consegui evitar chorar desalmadamente. Corri à varanda, acordei os e fiz lhes festas. E estupidamente, não conseguia parar de soluçar. Desci e esperei, e eles chegaram. E como quem entrega mercadoria, dei-lhes o caixote.

 

Sei que eles são pequenos e de tão adoráveis, certamente serão adotados. Sei que fiz o que tinha de ser, porque não tinha condições para ter e criar três cães. Avisei o Doce mais que uma vez para não se afeiçoar e afinal, quem se afeiçoou mesmo sem perceber fui eu. Se antes acreditei estar a fazer uma boa ação, ao salvá-los agora sinto-me uma péssima pessoa por os ter entregue...

 

E como as palavras não conseguem dizer mais nada, fica aqui uma amostra das recorações e memórias deste fim de semana que foi sem dúvida diferente, e repleto de emoções:

 

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04
Abr17

Gatos e cães, será boa opção?

Durante o tempo que morava na aldeia com os meus avós, tive dois cães. Foram nossos companheiros até a altura da mudança, quando vim para a cidade e ficámos impossibilitadas de os trazer. Eram cães de aldeia, habituados à rua, a ladrar... Incompatível com um apartamento. Acabámos por entrega-los a uma instituição. Na altura nada diferente podia ter sido feito. 

 

Quando a nossa vida mudou em termos financeiros e a minha mãe conseguiu recuperar a sua independência recebi um gato pelo aniversário. Sempre foi um desejo de criança, nunca antes concretizado não por falta de opções mas porque alguém não autorizava. Já estamos juntos há cinco longos anos, e assim espero continuar pelo menos por outros tantos.

 

Mas a minha mãe nunca recuperou da perda forçada dos nossos cães e continuou sempre a querer um. Tal como um gato era ideia minha, o cão era a ideia dela e ultimamente tem falado nisso com bastante frequência. Apesar de eu e a minha irmã lhe fazermos ver todos os prós e contras ela parece estar absolutamente decidida. Não é que nós não queiramos, claro que gostávamos, mas acho que apesar de tudo, não reunimos as melhores condições para tal. Sei bem que as despesas são para a minha mãe e que é ela que manda. Sei bem que a responsabilidade de passear o cão ou cadela será principalmente dela. O problema no meu ponto de vista é outro, capaz de ultrapassar todos os 'ses' que tenho: o meu bebé, o Blacky. É um macho e sempre foi o único macho da casa. É TUDO dele e todos sabemos que os gatos são super territoriais. Ele recebe imenso carinho, ele tem imensa atenção - atenção essa que não é dividida com ninguém. Ele dorme nas nossas camas. Ele é um verdadeiro mimado. E isto pode correr verdadeiramente mal.

 

A minha questão é: será mesmo boa ideia meter um cão cá em casa?

 

Venham daí!

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