Não podia deixar de vir até aqui, no último dia deste ano de 2019.
Foi um ano de reviravoltas, uma montanha russa de emoções. Um ano de provações, pessoais e profissionais. Um ano de superação, de muitas batalhas vencidas e tantas outras guerras perdidas. Tudo aquilo que tomei como certo em 2018, 2019 mostrou-me que tinha melhor para me dar.
Voltar a estudar, depois de um desemprego totalmente inesperado, foi sem dúvida a melhor decisão deste ano. Uma decisão arrojada, muito arriscada em termos financeiros. Mas, com muito esforço, concluída com sucesso. Não só pelo aumento das minhas qualificações como pela enorme carga que conhecer pessoas novas provocou na minha vida.
Terminei uma relação que me fez/está a fazer renascer das cinzas. Reforcei laços, criei novos. Percebi que tenho um grande suporte e que não tenho de ter vergonha alguma por ter que recorrer a ele. Parei de alimentar a personagem que criei e comecei a viver. Por mim, pelas minhas ambições, pelos meus sonhos. Sejam eles poucos ou muitos, ambiciosos ou meramente realistas. Assumi a minha opinião como sendo a mais importante e estou a aprender a distinguir aquelas que devem ser tidas em conta ou simplesmente descartadas. É um trabalho contínuo, um investimento pessoal. Um processo moroso mas tão, tão compensador.
Bem vistas as coisas, 2019 foi um bom ano. Um ano de mudanças. Que 2020 seja a minha folha em branco. E que continuem todos por aqui, a ver-me escrever esta história! Bom ano!
Vai ser a primeira vez que faço resoluções de ano novo no blog. Aqui no blog, e num geral. Há sempre qualquer coisa que quero fazer ou mudar mas nunca coloquei por escrito esses desejos.
Ler mais: e com ler mais, quero pelo menos ler, porque 2018 foi uma vergonha. Li um livro e demorei uma eternidade. Para não ser irrisório, proponho ler pelo menos 6.
Acabar a depilação a laser: A partir de Março, fico a fazer só manutenção anual. Foi uma das despesas que me deixou com a corda ao pescoço, mas agora que já vejo o alívio financeiro a caminho, não me arrependo porque os resultados são para lá de maravilhosos!
Acabar com as dívidas: As da casa (móveis + eletrodomésticos) acabam já em Fevereiro, as pessoais lá para meados de Agosto. Este ano, se tudo correr bem, acabo com as minhas dívidas todas! Recheio da casa pago, carrinho pago, tudo arrumado!
Viajar: Pelo menos uma viagem farei! E das boas! Daquelas que requerem avião! Daquelas que são uma estreia, propícias a boas recordações! Daqui a uns dias conto-vos tudo
Reduzir o consumo de carne: Eu praticamente só como carnes brancas, mas mesmo essas, quero tentar reduzir. Não serei vegetariana mas gostava de chegar mais perto desse estilo de vida.
Continuar a luta por uma vida saudável: Sinto-me num excelente caminho, não fosse estar cada vez mais orgulhosa do que vejo no espelho. Por isso, e para chegar ao grande objetivo, é manter o hábito do exercício físico, continuar a aprender a comer melhor.
Fazer uma loucura ao cabelo: Originalmente é castanho quase preto, atualmente é vermelho e eu adoro. Mas dura muito pouco a cor e requer mais investimento. Já foi preto, já teve madeixas. Falta-me o loiro. Quem sabe, não é em 2019 que faço a maior loucura!
Mudar de emprego: Sinto uma tristeza grande ao fazer esta afirmação como desejo. Entrar para o turismo foi das coisas que mais gostei de fazer. Pretendo continuar na área, mas noutro estabelecimento hoteleiro. Infelizmente, as condições de trabalho não são as melhores e não posso permitir que me façam passar por coisas, que nem nos tempos antigos aconteciam.
(Re)encontrar a fé: Desejo sinceramente reencontrar-me neste campo. Mesmo que isso signifique deixar de ser católica. Tenho me vindo a descobrir, e espero chegar ao destino.
Continuar a ser feliz: Esta, é a meta principal. E vou continuar a batalhar nisso!
Este é só mais um post cheio de todos os planos que cumpri ou que pensei vir a cumprir, um clichê pegado naquele tão aguardado resumo de tudo o que foi feito neste ano. O título diz que foi o melhor ano da minha vida, e sem dúvida alguma que o foi. Nestes 23 anos, em que metade deles não entraram para esta avaliação (por ser criança, claro), 2018 foi o meu ano.
Comecei 2018 chateada. Chateada com o Doce, numa chatisse que virou zanga, e uma zanga que continuou a descambar pelos dois meses seguintes. Chegou ao ponto limite e a bomba rebentou. E com ela, rebentei eu também.
Depois de quase três anos a viver com estes sentimentos de agonia, de apatia, a juntar a outros dez de falta de amor-próprio, ganhei coragem e procurei um especialista. Resolvi-me, resolvi conflitos do passado e percebi que coisas que eu achava sem nexo, moldaram demasiado a minha maneira de ser. Percebi que fora vítima de bulling nas diferentes vezes que mudei de país. Aprendi a perdoar. E a cereja no topo do bolo: aprendi a amar-me.
Inscrevi-me no ginásio e mudei a minha alimentação. Disse adeus definitivo a 5kg e a 9% de gordura corporal. Aumentei a massa muscular e a minha força num geral. Reduzi no sal e drasticamente no açúcar. Deixei de beber sumos, o ponto alto de toda esta jornada.
Resolvi-me com o Doce e decidimos em cima do joelho, ir morar juntos. Tivemos percalços e despesas não previstas mas mesmo com uma corda ao pescoço, não nos afogámos. Dividimos tarefas de uma forma que nunca pensei ver acontecer.
Investi verdadeiramente em mim. Tratei o psicológico, o corporal e vai a meio o espiritual. Entrei numa duvida religiosa, e tenho questionado muita coisa desde então. Foi o pior ano, desde que me lembro em poupança. Nem um tostão. Mas sinto-me a super mulher por ter conseguido até aqui, pagar renda, alimentação, mobilar a casa, prestação do carro, ginásio, depilação a laser e afins. Foi um verdadeiro desafio, talvez o maior até hoje.
Para 2019 não quero grande coisa. Espero que tudo o que alcancei não desapareça, estou deserta que chegue Julho para acabar com a prestação do carro e finalmente me sobrar algum ao fim do mês. Quero saúde para mim e para os meus.
Desejo a todos vós um excelente ano novo.
Que alcancem tudo o que não conseguiram este ano e ainda mais!
Feliz 2019!
(P.S.: Nos próximos dias responderei aos comentários que estão em atraso, visitarei os vossos blogues e farei as minhas atualizações. Acabarei de publicar o Desafio das 52 Semanas, que ficou em falta nas duas últimas semanas. Mais uma vez me desculpo. Isto de estar sem computador faz mais falta do que eu pensava)
Bom, como disse, poucos dias antes de acabar o ano, vai haver algumas mudanças aqui por este lado. Acontecem já nos próximos dias, e acho que já posso falar no assunto.
Desde pequena que sonho com o estrangeiro. Não sei se é pelo facto de ter nascido e vivido metade da minha vida lá, se pelo que tomei consciência a nível financeiro, se por todas as pequenas ou maiores viagens que fiz até hoje. Foi uma ideia que nunca abandonei. É uma questão que tem muitos prós mas outros tantos contras.
E por isso, estando desde há dois meses semi-empregada decidi optar pela emigração. Acho que estou na melhor idade para tentar. Não perco nada, só posso ganhar. E bom, espero que não se assemelhe em nada o que passei anteriormente quando decidi prosseguir, e abandonar quase ao mesmo tempo os estudos.
O meu pai está por lá, e já me tinha convidado várias vezes a ir. Disse sempre que não, tendo em conta que tinha um trabalho fixo, e que nem estava assim tão mal. Mas cheguei a um ponto em que quero mais. Quero experimentar coisas novas. Aproveitar esta rampa de lançamento. Vou com casa, com trabalho. Tenho tudo!
Esta experiência vai servir para aquilo que servem todas as distâncias e/ou afastamentos: provar se alguns laços são de facto importantes e fortes o suficiente para perdurarem.
Apesar de a maioria se queixar do ano que nos deixa hoje, o meu, não foi nada mau.
Trabalhei numa sapataria, lugar onde adorei trabalhar, até meados de Novembro, quando optei por me demitir de livre vontade, derivado a uma situação meno feliz. Travei amizades, que se mantêm no presente e bem vivas! Arranjei trabalho logo a seguir, no mesmo restaurante onde trabalhara antes. Mantive o contacto com as pessoas fantásticas com quem tive o prazer de privar na minha curta estadia por terras de sua majestade. Conheci o meu Doce, com quem partilho desde então meses de pura felicidade e alegria. A relação com as Marias mantém-se fantástica. O pai, tornou-se mais presente e conseguiu reconquistar o seu lugar. Tive saúde, e pude viver todos os momentos ao máximo, sem ter de contar tostões.
Para 2017, espero mudanças. Mudanças boas, a todos os níveis. Algumas delas, começam já nas próximas semanas, mas ainda não vos vou contar por continuar a ser uma menina supersticiosa!
Desejo a todos os meus leitores, aos que me acompanham desde o início, aos que vieram cá parar por engano, aos que me lêem porque me conhecem no dia-a-dia, um excelente 2017. Que encontrem sempre motivos para sorrir, mesmo quando parece não haver alternativas.