Realizei um sonho!
Há dias que ando com vontade de vos contar este e tantos outros episódios, mas tenho tido tanto coisa para tratar que juntamente com o trabalho, mal tem sobrado para dormir.
No fim de semana passado fiz um mini-break e fui até à capital realizar um sonho! Pois é leitores, e vou fazer uma menção especial para o Carlos: tinhas toda a razão! Não era impossível e acabou por se tornar realidade: fui ver os The Script! Realizei assim um dos meus sonhos, ver um concerto numa sala de espetáculo enorme e sobretudo, de uma banda que adoro!
Agarrei na Maria mais nova e fomos as duas ter um fim-de-semana de irmãs. Aproveitei as folgas semanais e juntei-as para assim conseguir ter mais tempo de qualidade. Fomos de autocarro, por toda a comodidade que isso proporciona e chegámos a Lisboa perto das 13h. Conseguimos fazer logo o check-in, o que nos facilitou imenso a vida.
Fomos chiques e ficámos num hotel de 4 *, o Tivoli Oriente. A decisão acabou por se tornar óbvia, ao verificar os preços nos restantes grupos hoteleiros, em que a diferença, acabava por ficar mais cara pela distância a que se encontravam do Altice Arena. Assim, ficámos sempre pelo Oriente sem entrar no caus que são os transportes, ou melhor, que é o trânsito na capital.
(Vista à saída da estação do Oriente e vista para a rua do 12º piso, que foi onde ficámos)
Como categoria de hotel que é, a reserva por si só inclui o usufruto da piscina, jacuzzi e banho turco. Coisa que nós, sem dúvida que tentámos aproveitar! (Infelizmente, só tentámos. Acabámos a ser obrigadas a sair pois uns jovens extremamente mal educados nos obrigaram a tal. Mas certamente também terão sido forçados a sair, pois a segurança teve que ser chamada)
Eram 19h quando nos dirigimos ao Altice, onde, pensei eu, ia estar um monte de gente acampada há semanas, sem dormir em condições e a comer mal. Enganei-me! Nem 10 minutos demorou a entrada e quando dei por mim, já estava confortável sentada na minha bancada. O concerto começou a horas com uma artista que os tem acompanhado na tour: Ella Eyre. Senti-me uma inculta quando, já no hotel, fui pesquisar e vi que a moça afinal até é conhecida e tem umas músicas que eu sempre cantei, sem saber o autor
Eram 21:30 quando eles apareceram e o meu coração só queria saltar fora do peito! Foi uma emoção como acho nunca ter sentido na minha vida. Apetecia-me gritar e chorar, mas acabei por fazer só a primeira, durante todo o concerto. Foi mágico. Nunca pensei que me fosse sentir a vibrar tanto, a sentir cada palavra, cada música. Mal tirei fotos ou filmei, não quis perder pitada do concerto. E sim, apesar do meu gosto pela fotografia, as melhor memórias não precisam de ser fotografadas. O melhor que vivemos, fica em nós. E nunca se esquece!