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Sweetener

Ser feliz com adoçante!

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16
Jan17

Viver na Alemanha - transportes

Hoje venho falar-vos de uma das coisas que mais estou a gostar por cá, que são os transportes. Consegue-se ir a todo o lado, a qualquer hora. O leque oferecido é enorme e o tempo de espera também é excepcional: a cada dez minutos passa um dos muitos meios: eléctrico, comboio, autocarro, horário que passa a ser de hora em hora durante a madrugada.

 

Todas as paragens estão muito bem assinaladas e penso que qualquer estrangeiro conseguiria guiar-se por lá. Para ajudar ainda mais, cada paragem tem um placard semelhante a este, onde se pode ver as linhas que por ali passam e os respetivos horários.

 

Transporte_PainelEletronicoPontoOnibus.jpg

 

No local onde estou a morar, sou obrigada a apanhar o eléctrico até à cidade. Eléctrico esse que, para minha infelicidade, passa mesmo à porta! São cerca de cinco minutos até chegar à Haupbanhof (aprendi entretanto que cada cidade tem uma. Traduzindo à letra, significa estação principal). Aí, há de tudo. Para todo o lado. No caso do meu trabalho, que fica localizado numa outra cidade, do lado oposto do rio, apanho um autocarro e lá estou. Demoro ao todo cerca de 45 minutos a chegar, e outro tanto a voltar. 

 

Os preços parecem me um tanto ou quanto exagerados. Quem compra passe mensal toma a melhor decisão. Há também passes semanais, diários ou por viagem. Neste caso: por viagem, paga-se 2,80€. Passe diário, são 6,70€. O semanal anda à volta dos 22€, e o mensal, são a módica quantia de 63,80€. Acabei por comprar o mensal que, visto bem as coisas e comparando com os outros preços, fica bem barato.

 

São transportes com condições, incluindo aquecimento permanente. Qualquer pessoa entra, qualquer pessoa sai... Até ser apanhado pelo Pica e pagar uma multa de 60€, paga obrigatoriamente na hora! Até nisto eu concordo, e acho uma medida bastante boa.

 

rh-Ralf-Klippel-BM-Bayern-Duesseldorf.jpg

 

(imagens retiradas da internet)

 

 

11
Jan17

Viagens Longas

Depois de treze longas horas, estou finalmente instalada no meu novo quarto. As viagens decorreram sem percalços, cheguei inteira a Lisboa, a Frankfurt e a casa do meu pai também.

 

Optei por deslocar-me a Lisboa tendo em conta que lá, os preços eram significativamente mais baixos que no Porto. Assim, em Novembro passado, com perto de dois meses de antecedência, paguei a módica quantia de 80€: 70€ por um voo na TAP com direito a porão e 9,30€ pelo bilhete da Rede Expressos até à capital.

 

Voltando à actualidade, amanhã logo pela manhã vou ter que me dirigir ao escritório para assinar o contrato e respectivas burocracias legais. Logo, vou aproveitar para descansar um pouco agora. Só quis mesmo dar vos uma mini-actualização 

 

23
Out15

Constatações

Sempre fui uma rapariga organizada. Gosto de ter tudo planeado. Sinto uma necessidade enorme de saber sempre o que vou fazer a seguir, como que, ter o 'controlo' das coisas. Neste momento, não sei o que fazer a seguir. E isso preocupa-me. Muito.

 

Não me arrependi (ainda) da decisão que tomei. Como digo, a situação está a ter impacto porque eu optei por ir estudar para o estrangeiro, caso contrário, ninguém fazia alarido em relação ao assunto. Eu desisti da universidade, só isso. O resto, foi tudo uma consequência.

 

Se gosto de Viseu? É claro que gosto! Se quero estar perto da minha família? Claro que quero! Mas estamos no interior, e é tudo tão 'parado'. Não acontece nada, não há oportunidades, não há pessoas novas. Adoro viajar, conhecer novos sítios, ter novas experiências. (In)felizmente, Viseu não me pode dar isso.

 

E, ou muito me engano ou em breve, Londres será novamente a minha casa.

 

17
Out15

Decisões

Hoje, escrevo-vos de minha casa, do meu humilde lar. Voltei para Portugal. 

 

A decisão de voltar foi ponderada, ainda que pareça que não. Percebi que, ser universitária, não é para mim. Não é o que eu quero. E, antes que chegasse a um ponto mais avançado, decidi desistir. Não o fiz por saudades, dificuldades linguísticas ou condições financeiras. Filo por mim. Ainda que possa não parecer válido, percebi que não gosto o suficiente de fotografia, ou de qualquer outra opção, para dedicar três anos ou mais, da minha vida. 

 

Ainda estou um pouco acho que em estado de choque. Custa-me entender o que se passou comigo. Eu, que sempre quis ser licenciada. Eu, que toda a minha vida amei estudar. Talvez com o tempo consiga ver melhor as coisas e ter outra perspetiva do assunto. Por agora, estou a tentar digerir tudo. Apesar de saber que é normal, torna-se complicado lidar com os outros quando eu, ainda não consigo lidar comigo mesma.

 

Os que me amam, dizem que foi uma experiência. Para mim, é só mais uma derrota.

 

01
Out15

Processo de adaptação

Os dias têm passado, devagar e, aos poucos, sinto-me a melhorar. Hoje foi o último dia da semana de introdução ao curso, e por isso, fomos convidados a fazer um passeio 'fotográfico' por Londres. Para além de todas as vantagens já conhecidas, Londres presenteia-nos com museus que na sua grande maioria, são gratuitos. Com várias exposições fotográficas a decorrer, podemos dizer que fomos a todos! Corremos a cidade de uma ponta à outra. 

 

Os professores, fizeram questão de nos acompanhar em sensivelmente metade do percurso, visto que aos poucos, também temos que nos ir ambientando. Depois de tudo, fiquei bastante mais confortável quanto a viajar de metro. Apesar de achar os preços elevados, é bastante fácil orientar-mo-nos pelos mapas que temos à disposição. Se mesmo assim, tivermos dúvidas, numa grande parte das estações existem funcionários super atenciosos que nos ajudam a encontrar o melhor caminho para o nosso destino.

 

O meu único problema foi, ter deixado o cartão de memória em casa. Expliquem-me como é que é possível alguém fazer isto?! Tenho tanta vontade de bater na minha pessoa! Acabei por capturar apenas dois ou três cenários com o meu modesto LG L4 II.

 

Conforme a confiança for regressando, o dinheiro for dando e os pés aguentando, vamos explorar, um pouco a cada dia. Não me posso esquecer que, no final de contas, Londres, vai ser a minha cidade nos próximos três anos. 

 

Venham daí!

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