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Sweetener

Ser feliz com adoçante!

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Ser feliz com adoçante!

31
Dez19

O tradicional balanço anual

Não podia deixar de vir até aqui, no último dia deste ano de 2019.

 

Foi um ano de reviravoltas, uma montanha russa de emoções. Um ano de provações, pessoais e profissionais. Um ano de superação, de muitas batalhas vencidas e tantas outras guerras perdidas. Tudo aquilo que tomei como certo em 2018, 2019 mostrou-me que tinha melhor para me dar.

 

Voltar a estudar, depois de um desemprego totalmente inesperado, foi sem dúvida a melhor decisão deste ano. Uma decisão arrojada, muito arriscada em termos financeiros. Mas, com muito esforço, concluída com sucesso. Não só pelo aumento das minhas qualificações como pela enorme carga que conhecer pessoas novas provocou na minha vida. 

 

Terminei uma relação que me fez/está a fazer renascer das cinzas. Reforcei laços, criei novos. Percebi que tenho um grande suporte e que não tenho de ter vergonha alguma por ter que recorrer a ele. Parei de alimentar a personagem que criei e comecei a viver. Por mim, pelas minhas ambições, pelos meus sonhos. Sejam eles poucos ou muitos, ambiciosos ou meramente realistas. Assumi a minha opinião como sendo a mais importante e estou a aprender a distinguir aquelas que devem ser tidas em conta ou simplesmente descartadas. É um trabalho contínuo, um investimento pessoal. Um processo moroso mas tão, tão compensador.

 

Bem vistas as coisas, 2019 foi um bom ano. Um ano de mudanças. Que 2020 seja a minha folha em branco. E que continuem todos por aqui, a ver-me escrever esta história! Bom ano! 

 

07
Dez19

Parar, observar e respirar

Cantou, Angélico Vieira: "É engraçado como a vida nos prega, partidas. Quanto mais fortes pensamos que somos, caímos em armadilhas...". E isto, retrata tão bem a minha vida neste ano.

 

É engraçado, como somos capazes de nos tornar personagens da nossa própria vida. Como conseguimos confundir aquilo que pensamos querer, aquilo que pensamos ser correto, o que achamos que esperam de nós, com aquilo que queremos e precisamos verdadeiramente. 

 

Desde que a minha identidade foi descoberta, há cerca de um ano, que tenho calado muitas coisas que gostaria de ter mencionado aqui. Dúvidas que tive em determinados momentos, medos, angústias... Mas, uma vez mais, pensei que pessoas do meu dia-a-dia ficariam a saber demasiado da minha vida e usar isso contra mim e então, optei por me calar. Optei por manter a fachada. A personagem que criei para mim. Aquela que fazia o esperado, o politicamente correto. A aparência de uma relação feliz. Os pseudo-projetos, planos futuros, desejos de casamento, filhos. A realização pessoal e profissional. O amor-próprio, quando tudo isto é uma grande hipocrisia.

 

Uma grande hipocrisia porque, algures no meio disto, perdi-me. Perdi-me e esqueci-me de quem fui, de quem queria ser. Deixei-me enrolar pela personagem e afoguei-me. Dei-me tanto e recebi tão pouco. Mas fiquei. Porque, vamos ser sinceros... "Eras a única encalhada e fracassada na tua família". Era assim que eu via, pelo menos. Deixei as minhas falhas, os meus erros toldarem o meu discernimento. Deixei que todas as vozes que me avisaram que eu não seria capaz, e como efetivamente não fui, levassem a melhor. Esqueci-me de ler, esqueci-me de procurar. Esqueci-me de querer sempre mais e melhor. Meia fraca, mas houve sempre uma voz em segundo plano. Dizia-me constantemente que "tu mereces mais", mas a vontade de não falhar novamente era tão grande que levei tudo até às últimas consequências. Conformei-me às minhas próprias dúvidas.

 

São agora visíveis os danos. Aqueles, que me provoquei conscientemente. E ter a noção disso está a ser a maior onda de todas. Aquela que quase me levou. Saber que fui eu e só eu que infligi isto a mim própria pelo meu desejo estúpido de agradar a toda a gente. 

 

Finalmente consegui parar. Observar. "Stop and stare. I think I'm moving but I go nowhere...". E eu estava mesmo a ir a lado nenhum. Nenhum positivo, pelo menos. Perdi a minha individualidade, a minha essência. Aquilo que me faz ser quem sou. Respirar. Tão simples, tão necessário, tão colocado em último lugar. Tão bom! Ver o mundo com os mesmos olhos mas agora com mais cor. Apreciar os pequenos prazeres da vida. Trocar a viagem de carro e ir a pé. Sentir o vento a lavar e levar esta personagem de mim. Recuperar-me, recompor-me.

 

Não é um processo fácil e muito menos rápido. É doloroso e nem todos os dias são alegres. Por vezes, a necessidade de carinho, atenção alheia torna-se demasiado alta. Alta ao ponto de criar confusão na nossa mente, questionar tudo: o que foi feito, o que nos trouxe até aqui.

 

Demorei, mas cheguei. "Wake me up when it's all over (...) all this time I was finding myself and I... Didn't know I was lost...". Sei agora que estive. Mas vou deixar de estar. 

 

Que este texto ajude, quem como eu, em algum momento se perdeu:

https://www.fasdapsicanalise.com.br/nao-deixe-de-ser-voce-mesmo-para-ter-um-relacionamento/

 

02
Dez19

O novo estágio

Hoje, começo a minha terceira semana neste novo estágio. Uma terceira semana feliz, a sentir-me totalmente realizada e agradecida por ter tomado a iniciativa de mudar.

 

Como havia dito anteriormente, não estava satisfeita com o meu estágio. Apesar de o meu tutor ser simpático, não estava a aprender nem desenvolver nada que tivesse a ver com o curso. Estava completamente desmotivada e a só pensava em acabar a coisa. 

 

Numa sexta-feira, em que ele me mandou fazer mais um recado que nada tinha a ver com o estágio pensei e decidi ligar para a escola. Questionar a possibilidade de troca de estágio e como se processaria a situação. Fui informada que seria possível mas que tivesse cuidado. Pois caso a nova empresa recusasse, ficaria sem estágio e consequentemente, sem curso. Eu decidi arriscar, e fui a uma empresa de contabilidade e gestão perguntar se precisavam de estagiários. A resposta foi positiva e eu 'corri' para a escola pedir os papéis necessários. Voltei à empresa, assinaram, entreguei na escola e pronto. Voltei para o estágio e comuniquei ao rapaz. Não se zangou muito mas ficou visivelmente desiludido. Disse, até por sugestão da escola e para não haver represálias, que a nova empresa, me prometera estágio profissional após o curricular. E assim foi.

 

Comecei a meio de Novembro e cada dia é melhor que o outro. Sinto-me útil, necessária. Estou a fazer coisas de que gosto, conhecer a empresa, as áreas de atuação. Os patrões são muito corretos e os colegas bem simpáticos. É como estar no paraíso! 

 

Acontece que terei duas avaliações de estágio e será feita uma média das mesmas. Mas, agora que já recebi a avaliação do anterior e confesso, foi melhor do que pensei, estou muito mais tranquila e certa que fico com o curso concluído com aproveitamento! 

 

Desejo uma ótima semana a todos! Prometo ainda cá dar um salto! 

 

Venham daí!

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