Este é só mais um post cheio de todos os planos que cumpri ou que pensei vir a cumprir, um clichê pegado naquele tão aguardado resumo de tudo o que foi feito neste ano. O título diz que foi o melhor ano da minha vida, e sem dúvida alguma que o foi. Nestes 23 anos, em que metade deles não entraram para esta avaliação (por ser criança, claro), 2018 foi o meu ano.
Comecei 2018 chateada. Chateada com o Doce, numa chatisse que virou zanga, e uma zanga que continuou a descambar pelos dois meses seguintes. Chegou ao ponto limite e a bomba rebentou. E com ela, rebentei eu também.
Depois de quase três anos a viver com estes sentimentos de agonia, de apatia, a juntar a outros dez de falta de amor-próprio, ganhei coragem e procurei um especialista. Resolvi-me, resolvi conflitos do passado e percebi que coisas que eu achava sem nexo, moldaram demasiado a minha maneira de ser. Percebi que fora vítima de bulling nas diferentes vezes que mudei de país. Aprendi a perdoar. E a cereja no topo do bolo: aprendi a amar-me.
Inscrevi-me no ginásio e mudei a minha alimentação. Disse adeus definitivo a 5kg e a 9% de gordura corporal. Aumentei a massa muscular e a minha força num geral. Reduzi no sal e drasticamente no açúcar. Deixei de beber sumos, o ponto alto de toda esta jornada.
Resolvi-me com o Doce e decidimos em cima do joelho, ir morar juntos. Tivemos percalços e despesas não previstas mas mesmo com uma corda ao pescoço, não nos afogámos. Dividimos tarefas de uma forma que nunca pensei ver acontecer.
Investi verdadeiramente em mim. Tratei o psicológico, o corporal e vai a meio o espiritual. Entrei numa duvida religiosa, e tenho questionado muita coisa desde então. Foi o pior ano, desde que me lembro em poupança. Nem um tostão. Mas sinto-me a super mulher por ter conseguido até aqui, pagar renda, alimentação, mobilar a casa, prestação do carro, ginásio, depilação a laser e afins. Foi um verdadeiro desafio, talvez o maior até hoje.
Para 2019 não quero grande coisa. Espero que tudo o que alcancei não desapareça, estou deserta que chegue Julho para acabar com a prestação do carro e finalmente me sobrar algum ao fim do mês. Quero saúde para mim e para os meus.
Desejo a todos vós um excelente ano novo.
Que alcancem tudo o que não conseguiram este ano e ainda mais!
Feliz 2019!
(P.S.: Nos próximos dias responderei aos comentários que estão em atraso, visitarei os vossos blogues e farei as minhas atualizações. Acabarei de publicar o Desafio das 52 Semanas, que ficou em falta nas duas últimas semanas. Mais uma vez me desculpo. Isto de estar sem computador faz mais falta do que eu pensava)
Começo este post com um pedido de desculpa. Desculpem por não vos ter vindo desejar um feliz natal. Como previsto, o meu portátil foi-se e como fiquei em casa nestes dias de natal, não tive acesso a um computador para conseguir dar aqui um saltinho. Acabo de perceber que fui destaque, e que a equipa do Sapo não quer que seja o fim. O fim do Toshiba foi, infelizmente. Mas o fim da Sweetener, esse não será para tão cedo de forma alguma!
Este ano, foi o primeiro natal que passei com o Doce, enquanto família. Como tal, e para 'celebrar' a casa nova, a consoada foi passada aqui. Foi uma noite extremamente animada, não fosse a minha família tagarela e tudo correu dentro do melhor. Acho que todos se sentiram bem-vindos e que o espírito que se espera nestes dias foi alcançado. Os presentes, pelo menos o que me calhou, foram perfeitos. Já não me lembrava de ficar feliz e contente com todos eles. Nenhum foi uma 'desilusão'. Acredito que os nossos também tenham sido bem recebidos, embora de pouco valor mas todos com muito sentimento.
Agora, estou de volta ao trabalho e para compensar a gazeta no Natal vou trabalhar na passagem de ano. Uma pessoa nem queria, mas o que tem que ser, tem muita força.
Espero que os vossos natais tenham sido felizes e que tenham vivido bons momentos. E toca a preparar essas resoluções de ano novo, que ele já está curioso, aí ao virar de esquina!
Esta para mim, é demasiado fácil. Podia dizer tantas pessoas, tantas coisas que eu admiro... Mas não posso tirar mérito a quem de direito e assim, vou falar na minha mãe.
Admiro a minha mãe muito para além do facto de ser minha mãe. Admiro a minha mãe porque toda a vida se adaptou. Foi e é uma pessoa de muito trabalho, seguiu as vontades do marido quanto à emigração. Trocou de país, voltou a terras lusas contra a vontade. Deixou um casamento, uma casa, o sonho de uma vida para se manter a salvo a ela e às filhas. Sem trabalho, sem casa própria, mas nunca se deixou maltratar. Cresceu enquanto mulher e hoje, é uma valente mulher de tomates, como se costuma dizer. Criou duas filhas praticamente sozinha, passou pela adolescência, os namoros e todas essas provas sem um apoio masculino. Ficou desempregada e escavou tudo o que pôde para continuar a pôr o pão na mesa. Tem vindo a perder a audição com o passar dos anos, e mesmo assim sorri para a vida. Por todas estas, e mais algumas, tenho uma admiração enorme pela minha mãe.
(Não quero de forma alguma desvalorizar outros lutadores. Sei que há pessoas que merecem mais admiração pelas batalhas diárias que travam, seja por alguma deficiência seja por problemas graves de saúde. Todos nós merecemos louvores, porque todos, uns mais que outros, é certo, lutamos da maneira que sabemos e conseguimos para nos manter à tona.)
Tenho publicado apenas o desafio, e confesso que tem sido difícil. Além de ser difícil não vir cá tantas vezes, é difícil porque sinto saudades de escrever/falar convosco. Mas sem suporte onde o fazer, e sendo que não gosto de bloggar pelo telemóvel, tem sido quase impossível.
A maioria não deve saber, mas eu tenho um portátil de guerra. Sim, o meu Toshiba, ainda é daqueles da E-Escola, que muita gente recebeu gratuitamente. O meu, celebra este natal 10 anos de vida. Acreditam? Ninguém acredita quando o digo. Toda a gente acha que comprei um igual para substituir mas it's true: ainda t(inha)enho o portátil da E-Escola, funcional.
Durante todos estes anos, apenas levou um ecrã novo e precisou de um carregador. Já não vive sem ser ligado à corrente mas tem sido um amigo e pêras!
Mas de há três meses para cá, anda com a telha... Eu sinto que ele trabalha, mas o ecrã nada. Tudo, tudo preto. Lá vai uma vez ou outra que liga. Mas são mais aquelas em que nada. Já fui a dois locais que me aconselham a comprar um novo, porque o meu já não merece investimento porque já não vale nada e blá blá blá. E eu até sei que eles têm razão mas... Custa-me desfazer.
Ele acompanhou-me em todos os momentos marcantes da minha vida. Viajou para tanto lado. Foi o meu suporte enquanto estive em Londres, igual quando estive na Alemanha. Foi ele que me ajudou a estar conectada (ok, digam lá que foi a internet porque também foi necessária efetivamente). Foi ele que viveu todas as alegrias, todas as dores comigo...
"Mesmo que te vás, tenho a dizer-te um grande obrigado. Obrigada por teres estado do meu lado por 10 anos. Se realmente for a hora, eu deixo-te ir em paz... Mas ficam saudades"
Ainda me falta chegar um orçamento. É a minha última esperança
Semana 49:Lugares no mundo que eu gostaria de conhecer.
Conta se eu disser o globo?
Dentro de portas, gostava de conhecer o Gerês, a Serra da Estrela, o Algarve, Óbidos, Sintra, Viana do Castelo, Braga, Bragança e praticamente o país inteiro, verdade seja dita.
Fora de portas, as cidades de França e Alemanha que não tive oportunidade de conhecer quando por lá andei, Holanda, Itália, Noruega, Grécia, o Hawai, República Dominicana, ... A sério, não vale a pena continuar porque é praticamente o mundo inteiro