Tenho alguns problemas em falar das minhas qualidades. Desde nova que a auto-estima é um problema na minha vida. Nunca fui confiante, nunca achei que os outros vissem algo de valioso em mim. Coisas que têm anos, mas que estou a demorar muito tempo a conseguir libertar-me.
- Sou poupada. Para muitos, isto não é nada mas para mim poupar é como respirar. A poupança impera na minha vida e quando surge algum imprevisto que me obriga a cortar com a mesma, é como quem me corta as pernas. Fico impaciente!
- Sou simpática. Trabalhei muito para conseguir ter sempre um sorriso no rosto, nem que o mundo esteja a desmoronar. Porque um sorriso, ilumina o dia.
- Sou profissional. Não misturo trabalho com a vida pessoal. Felizmente, sei fazer a distinção.
- Sou coerente. Mantenho e defendo bem os meus pontos de vista.
- Sou romântica. Oh se sou, e quanto! Disse muitas vezes que tinha pena de não ser homem, porque faria uma mulher muito feliz! Depois percebi que posso fazer tudo igual, vice-versa.
- Sou empenhada (agora). Foco-me nos meus objetivos e quando arranco, é sem parar.
Já dei muitos trambolhões e tomei decisões erradas na minha vida. Demorei a perceber que a opinião dos outros deve ajudar e não influenciar a minha. Estou a entender que o julgamento não faz de mim o que acham, porque eu sou sempre eu. Que não me posso agarrar aos meus erros. Posso e devo sim, pedir desculpa por eles. E não podendo mudar, não os repetir. Trabalhar o amor próprio é importante. É muito importante. Procurar ajuda não é vergonha. Por vezes, é a única solução. Hoje eu sou capaz de dizer que me amo em voz alta.
Porque eu, sou e serei SEMPRE o maior amor da minha vida!
... vais a uma loja de ferragens perguntar por um redutor de caudal para torneiras domésticas e o funcionário fica com cara de estúpido e assume nem saber do que estás a falar
Semana 37:O que, de melhor, o mundo virtual te trouxe/traz?
Acho sem dúvida que a melhor inovação foi a possibilidade de comunicação. É tão bom quando estamos longe e conseguimos sentir-nos perto. É o maior consolo de tantos emigrantes fora...
Semana 38:Desculpa, mas eu acho reles...
Acho reles pessoas que dizem mais asneiras numa frase que palavras.
Acho reles a forma como grande parte das raparigas se vestem. Defendo a igualdade de género. Mas estas miúdas, que mostram o rabo e as mamas, só provam que os homens podem continuar a olhar para a mulher como um objeto.
P:S: Corrigi a parte em que me afirmei como feminista. Não era de todo o que pretendia dizer. O feminismo como o machismo são os extremos, como o Nuno me elucidou. Daí, eu defendo a iguladade de género.
Hoje trago-vos uma sugestão que me foi dada há cerca de uma semana. Fiquei curiosa e achei a ideia fantástica! Por isso, meti mãos à obra e fiz a minha própria polpa de tomate!
Muitas vezes deparamos nos com demasiados tomates no frigorífico (pelo menos quem tem acesso ao campo). Eu não sendo fã, o Doce não consegue dar vazão à coisa enquanto estão bons. A minha mãe, na semana passada, contou-me que a cabeleireira dela lhe havia sugerido uma forma de não estragar os tomates: fazer polpa de tomate caseira. E após trocar impressões, e perceber que é fácil, eis como fazer a vossa polpa de tomate caseira!
Precisam de uma faca, copo medidor, varinha mágica, coador, funil, bacia e sacos p/gelo.
Depois, começam por retirar as partes do tomate que estão a mais.
Em seguida, trituram tudo com a varinha mágica.
Para evitar que o preparado leve pele e as sementes do tomate, é preciso coar tudo.
Depois de pronto, é só encher os sacos de gelo com o preparado.
E eis que têm polpa de tomate, pronta a usar sempre que necessário!
O que me traz aqui hoje, como o título indica é a questão da confidencialidade hotel - hóspede.
No início desta minha aventura pelo ramo do turismo, foi-me dito que nunca deveria dar informações a alguém do exterior sobre alguém que estivesse ou viesse a estar alojado na propriedade. Pareceu-me bizarro até que entendi o porquê. Veja-se que, quando um casal chega a um hotel, podem nem sempre ser um 'casal'. Pode ser uma facadinha no matrimónio. Quando uma pessoa vem sozinha, pode nem sempre vir em turismo. Pode estar a fugir de algo ou alguém. Entre tantas outras opções que não me vou dar ao trabalho de enumerar.
Hoje tive um senhor que me veio perguntar se fulanos X e Y estavam cá hospedados. Com um sorriso, informei que não lhe poderia confirmar nem negar essa informação. Pensei que o assunto terminasse por aqui mas não. Fui ofendida e chamada de diversos nomes impróprios. O meu profissionalismo e educação foram postos em causa. E eu já nervosa, porque sou uma criatura demasiado sensível, convidei o senhor a sair que, a praguejar, lá o fez.
Será que estamos assim tão mal? Será que só porque alguém não nos responde o que queríamos ouvir, temos que partir para o insulto? Será que não entendem que há informações que não podem ser facultadas pelos exemplos acima mencionados? Será que há assim tantos broncos?!