Fui nomeada pelas minhas queridas T. , do Depois dos 30 e pela Me, myself and I do Redemption para responder ao desafio que encheu o mundo dos blogues esta última semana:
O objetivo passa por responder às 11 perguntas, nomear 11 blogues, colocar o selo da TAG e identificar quem nos nomeou. Como vou um pouco atrasada, e praticamente toda a gente já respondeu a esta tag, não vou nomear ninguém, mas sintam-se livres para a fazer
As ditas cujas:
1. Quais os estilos de música preferidos?
Não tenho um estilo pré-defenido, mas geralmente é pop.
2. Qual é a tua peça de roupa preferida neste momento?
... estou furiosa! Quer dizer, já não chegava o frio e o facto de ter que ter posto novamente o edredon de inverno na cama, como agora ainda chove?! Mas o que é isto?!
Tempo livre é coisa que não me tem faltado ultimamente. Por opção, decidi quando regressei a Portugal fazer uma pequena pausa no meio laboral e aproveitar, já que o Doce se encontra também desempregado, para passarmos mais tempo de qualidade juntos. O prazo inicial por mim estipulado foram os dois meses, e como tal, as férias estão quase a acabar e está quase na altura de me fazer à vida e começar a procura de trabalho, porque o dinheiro não dura sempre!
No entretanto, também para aproveitar os dias livres, despoletei antigas paixões e tentei mudar alguns hábitos de sedentarismo. Tenho ido caminhar e tenho também, pintado. Pois é, voltei às pinturas. Voltei a pegar nas ferramentas que o meu extremamente útil curso de artes visuais me deu (só que não) e tenho ocupado grande parte do meu tempo assim.
No 12º ano foi o ano em que inseriram no nosso leque de técnicas a pintura a óleo. Aprendemos as coisas básicas de como utilizar e misturar cores, a junção de água rás ou terbentina e mesmo o próprio óleo, que não só ajuda a manter as cores fixas numa tela, como lhes dá uma maior durabilidade. Nessa mesma altura comecei um quadro. Claro que, não consegui termina-lo durante o ano letivo, tendo ficado com ele em casa, arrumado a um canto.
Já lhe tinha deitado o olho imensas vezes mas a danada da minha preguiça era o costume. Porque ao pegar no quadro, tinha que começar a passar um bom tempo nele. Não compensa a preparação das tintas de óleo se não se for pintar no mínimo dos mínimos duas-três horas.
E muito raramente, uma vez por semana se tanto, lá passo uma tarde inteira de volta da minha obra prima. Uma boa forma de não enferrujar, e uma excelente forma de passar tempo!
Desse lado, alguém é da área das artes? Já experimentaram pintar a óleo?
Como disse anteriormente, na sexta fui à minha primeira entrevista desde o regresso. Ao meu primeiro processo de seleção, uma coisa que nem sabia o que ser.
À hora marcada lá cheguei. Estavam três pessoas, comigo quatro. Candidatas, eram só três: uma senhora com os seus quarenta anos, eu e uma rapariga com provavelmente mais um ou dois anos que eu, que achou por bem levar a mãe a uma entrevista de emprego. Pouco depois, fomos chamadas para uma sala onde nos entregaram umas folhas com testes de lógica. O momento em que a orientadora sai, foi o momento em que o recreio começou. Uma a dizer que tinha mais que fazer, a outra a dizer que tinha voltado à primária, ambas a dizerem que não estavam para aquilo, e eu, que me tentava concentrar, interrompida por elas que me picavam a entrar na onda. Como nem a cara da folha levantei, desistiram de me puxar e continuaram a festa sozinhas. Até que a senhora volta e pergunta simpaticamente o que se está a passar. A mais nova, diz arrogantemente que tem mais que fazer e que quer ir à entrevista e - passo a citar - bazar daqui. A outra, diz que não é nada e baixa-se numa aparente tentativa de concluir o exercício. De três, passámos a duas.
Entretanto houve uma troca de testes e recebi um teste de personalidade, enquanto que a outra senhora recebeu mais um de cálculo. Mais uns resmungares mas lá se calou. A orientadora volta e pede-lhe que a acompanhe, coisa que ela faz, mas não sem antes me desejar boa sorte para a entrevista e sair sorridente. Poucos segundos depois, a responsável volta e dá me mais um teste de cálculo. E se eu vos disser que já não me lembrava do quanto gostava de matemática?! Foi uma delícia ter um cronómetro e problemas matemáticos para resolver!
Chegou a minha vez e percebi que ia ser entrevistada pela senhora que nos orientou a sessão toda. Foi tudo muito básico, quis saber todo o meu historial laboral, os motivos de entrada e saída de cada trabalho, defeitos e qualidades e do resto tudo um pouco. Entretanto disse que a vaga que tinham para me oferecer (que pelos vistos não foi a mesma para todas) era trocando por miúdos trabalho de escritório. Papéis, papéis e mais papéis - tudo o que sempre quis!
Disseram que num prazo máximo de quinze dias seria chamada para a entrevista no verdadeiro contexto onde me seriam ditos horários, vencimentos e funções e que, quer positiva quer negativa, seria contactada com uma resposta.
No dia, vim cheia de espetativas. Agora, nem sei. Costuma dizer-se: que seja o que Deus quiser!