Aquele momento em que... #39
... estou sem palavras. Vale a pena refletir.
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... estou sem palavras. Vale a pena refletir.
Há dois anos que espero pela estreia deste filme. Há dois anos, que tenho vindo a reler os livros para não me escapar nenhum detalhe. Há dois anos, esperei chegar a 2017 com namorado para poder apreciar o dia em que este filme saísse, não tendo assim que ir novamente com as Marias. Há dois anos que conto os dias para chegar o tão esperado 14 de Fevereiro de 2017.
Dois anos de espera praticamente no fim. Quatorze dias para O dia. Arranjei namorado como queria. Ele aceita ir vê-lo comigo, como queria. E é então que tenho a iluminada ideia de fazer o quê? Emigrar. Sou tão inteligente, de facto, sou mesmo bastante. Mais palavras para quê...
... sentes que estás longe há meses, mas afinal é só há quinze dias...
Daqueles grandes... Vesti um par de calças que ainda não tinha vestido desde que cheguei. Adivinham o que elas traziam? Pêlos, pequeninos, meios pretos, meios brancos, que tanto me irritavam em Portugal, e que agora me deixam o coração tão pequenino...
Oh meu bebé, tenho tantas saudades tuas... Já fazes parte da minha vida há cinco anos, e é bom que não te atrevas a ir embora tão cedo, porque ainda tens muitos anos para me aturar!
Sabem o que me está a fazer bastante falta aqui? Conduzir.
Sentir o prazer da condução (apesar de não ter carro próprio), o ligar o rádio e ir para o meu destino. Sinto falta de ir aqui e ali, de ir no meu horário, quando quero, como quero. Sinto falta de disparatar ao constatar o preço da gasolina, falta do stress permanente que é conduzir. Falta de ofender e ser ofendida, falta de mandar umas buzinadelas a condutores parvalhões. Falta de protestar por uma manobra mal feita e ser mal tratada em pleno exercício da condução.
Coisas tão banais, e é onde mais noto a falta que Viseu me está a fazer.
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