Apesar de a maioria se queixar do ano que nos deixa hoje, o meu, não foi nada mau.
Trabalhei numa sapataria, lugar onde adorei trabalhar, até meados de Novembro, quando optei por me demitir de livre vontade, derivado a uma situação meno feliz. Travei amizades, que se mantêm no presente e bem vivas! Arranjei trabalho logo a seguir, no mesmo restaurante onde trabalhara antes. Mantive o contacto com as pessoas fantásticas com quem tive o prazer de privar na minha curta estadia por terras de sua majestade. Conheci o meu Doce, com quem partilho desde então meses de pura felicidade e alegria. A relação com as Marias mantém-se fantástica. O pai, tornou-se mais presente e conseguiu reconquistar o seu lugar. Tive saúde, e pude viver todos os momentos ao máximo, sem ter de contar tostões.
Para 2017, espero mudanças. Mudanças boas, a todos os níveis. Algumas delas, começam já nas próximas semanas, mas ainda não vos vou contar por continuar a ser uma menina supersticiosa!
Desejo a todos os meus leitores, aos que me acompanham desde o início, aos que vieram cá parar por engano, aos que me lêem porque me conhecem no dia-a-dia, um excelente 2017. Que encontrem sempre motivos para sorrir, mesmo quando parece não haver alternativas.
Antes de ontem, enquanto conversávamos com o meu pai e respetivos, pouco antes de irmos almoçar, fomos abordados por um sujeito com uma câmara e microfone, armado em jornalista.
Perguntou nos se tínhamos ouvido falar de um grande assalto que houve em Setúbal, numa fábrica de gomas. Logo aí percebi que era piada, mas o meu pai não. Questionou nos sobre a necessidade de nos abastecermos de gomas, visto que provavelmente o stock iria esgotar em breve ao qual respondemos todos que não éramos grandes consumidores de gomas. No final, lá disse que era uma brincadeira e entregou nos um cartão com o canal dele no Youtube para irmos dar uma espreitadela.
Teve a sua graça até, admito. Principalmente o facto de ele ter conseguido enganar o meu pai durante breves minutos. Verdade é que até agora, ainda não chegou nada ao canal. Veremos
Estes últimos dias têm sido cheios. Cheios de coisas boas, de trabalho, e de tudo o resto.
O Natal passou-se e já lá vai, enquanto esperamos pelo próximo e imaginar tudo o que ainda há de mudar até lá. As prendas já não são o que eram. Criou-se aquela ideia base de que só as crianças gostam de presentes e as circunstâncias também não permitem grandes gastos. São de maior valor os pequenos gestos e que, na maioria das vezes, dizem tão mais.
O trabalho tem corrido bem. O staff do restaurante decidiu adoecer todo ao mesmo tempo e entre faltas ou ausências, tenho sido um pouco mais sacrificada. Tirando a falta de tempo, não é nada que não se aguente, quando se faz algo de que até se gosta.
O pai tem trazido recordações de todo o tipo. Entre chocolates, episódios da vida e algumas peripécias, estou a gostar muito desta nova proximidade entre nós. Amanhã já é o último dia por Viseu, vai rumar ao Porto, terra da companheira dele e onde vai passar a passagem de ano, tendo em conta que passou o Natal cá. E nos primeiros de Janeiro regressa à Alemanha, país que o mantém, e faz feliz por enquanto.
Muito em breve, também farei as minhas resoluções de ano novo.
...ando tão ocupada que mal tenho tempo para mim. Se não é o trabalho, é o pai, se não é o pai, é os afazeres. Só espero que estes dias de festa passem rápido para poder respirar um pouco e começar a pensar no que realmente importa.